Como de costume, mais uma vez o Atlético perdeu jogando fora de Curitiba. Já virou uma tônica do time comandado por Roberto Fernandes: 7 jogos e 7 derrotas longe da Arena. O time até que não foi tão mal, mas mais uma vez, falhas individuais e a falta de sorte acompanharam o Rubro-Negro. Com o resultado, o Atlético é o 14.° colocado. Faltam ainda alguns jogos para completar a rodada, o que pode levar o Furacão a cair ainda mais na tabela. No domingo, o adversário é o Botafogo, às 18h10, na Arena da Baixada.

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Primeiro Tempo

O técnico Roberto Fernandes armou um Atlético cauteloso para explorar os contra-ataques. O Vitória exerceu a pressão natural de mandante no começo da partida e por pouco não abriu o placar. Aos 12 minutos, Ramon cobrou escanteio com curva e Renan acertou a trave do goleiro Galatto. Um minuto depois, Ferreira cruzou e o zagueiro Leonardo Silva meteu a mão na bola dentro da área. O árbitro não marcou a penalidade levando o técnico Roberto Fernandes a loucura.

Aos 30 minutos mais uma reclamação de pênalti por parte dos jogadores do Furacão. Anderson Aquino foi calçado por trás dentro da área e o juiz, além de não marcar o pênalti, deu cartão amarelo para o atacante do Atlético.

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O Vitória continuou a pressionar em busca do primeiro gol e usava da bola parada como sua melhor jogada. Só na primeira etapa foram mais de dez escanteios a favor do time baiano. Mas o Atlético estava bem no jogo. Aos 35, Pedro Oldoni recebeu de Ferreira e por pouco não abriu o placar. Só que dois minutos depois não teve jeito: Nei bateu escanteio e a bola entrou direto. Um golaço. Foi o primeiro gol dele e o primeiro gol olímpico do Brasileirão 2008: 1 a 0 Atlético.

Após levar o gol, o Vitória foi com tudo pra cima em busca do empate. Aos 40, Willians arriscou de fora da área, a bola desviou em Antônio Carlos e carimbou a trave. Já no fim do primeiro tempo, o zagueiro Leonardo Silva entregou a bola de presente para Anderson Aquino, que na cara do gol, não teve a tranqüilidade necessária para marcar o segundo do Rubro-Negro.

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Segundo tempo

O Vitória voltou melhor, e logo de cara o zagueiro Leonardo Silva obrigou o goleiro Galatto a operar um milagre em uma cabeçada certeira. Aos sete minutos, em falha generalizada da zaga do Atlético, o Vitória empatou. Marquinhos, após uma blitz, marcou para a equipe baiana.

Por incrível que pareça, o gol motivou ainda mais o Furacão, que partiu pra cima e aos 10 minutos quase marcou o segundo. O zagueiro Marcelo cabeceou contra o patrimômio e por pouco não enganou o goleiro Nei. Contudo, a melhor chance aconteceu aos 21. Ferreira aproveitou rebote do goleiro, e com o gol aberto, chutou pra fora.

Aos 26, Pimba que entrou no lugar de Pedro Oldoni, cabeceou no contra pé de Nei, que fez boa defesa. Aos 35 minutos, o técnico Roberto Fernandes, já satisfeito com o empate, tirou Ferreira e promoveu a entrada de Douglas Maia.

Já no fim da partida, a bola estava indo em direção a Galatto, mas Douglas Maia, sem necessidade, colocou a cabeça nela. A bola sobrou com Chico, que saiu jogando errado, e Ramon, que não é bobo nem nada, aproveitou para fazer o segundo e decretar a vitória do Vitória. Final em Salvador: 2 a 1.