Desgraça pouca é bobagem. A fase ruim em que vive o Atlético parece não ter fim. No jogo deste sábado, contra o Sport Recife, na Ilha do Retiro, o time paranaense fazia uma bela exibição até ter um apagão geral e permitir que os donos da casa, que perdiam por 2 a 0 no primeiro tempo, virassem o jogo para 3 a 2. Além da derrota, o Atlético fica, perigosamente, namorando a zona de rebaixamento, ocupando a 16ª colocação.

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A história de hoje parecia ser favorável ao rubro-negro paranaense. O time, que apresentava um bom futebol, conseguia envolver a equipe do Sport e chegava com perigo ao gol de Magrão. Mesmo com os espaços cedidos ao Leão da Ilha do Retiro, a zaga atleticana estava sempre segura e tinha tranquiladade para sair jogando. Com esse status, o gol atleticano era questão de tempo.

No momento em que o duelo estava equilibrado, o Atlético chegou ao seu primeiro gol, que veio num vacilo da retaguarda pernambucana. Dinei aproveitou a sobra e mandou para o fundo das redes. Em desvantagem, o Sport partiu para cima do Atlético, mas as boas intervenções de Guilherme e o bom posicionamento da defesa impediam que o time local chegasse à igualdade.

Desesperado em marcar o gol de empate, o Sport deixou sua retaguarda desguarnecida e, em outra bobeada dos zagueiros do Leão, o Atlético ampliou o marcador com Marcelo, que teve tempo de dominar a bola e escolher o canto em que ia bater.

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A vitória parcial deixou o rubro-negro paranaense e seus torcedores tranquilos, pois o time vencia e convencia em campo. Porém…

Vira-vira em Recife

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Precisando reverter um placar complicado – o Atlético jogava mais e o Sport não tinha paciência na hora da finalização – o técnico do Leão, Geninho, sacou o zagueiro Gustavo para a entrada do centroavante Anderson Aquino, a fim de colocar fogo na partida. Com menos de um minuto do segundo tempo, a substituição já surtiu efeito e o própio Aquino, em um lance polêmico, invadiu a área, driblou Guilherme e diminuiu o marcador.

O gol sofrido abalou um pouco o time do Atlético, que começou a abrir espaços para que o rubro-negro pernambucano chegasse a todo momento no gol de Guilherme, que garantia a vitória parcial com grandes defesas. O ataque atleticano, que havia funcionado bem na etapa inicial, foi morrendo à míngua e viveu de lances isolados, mas sem perigo para o arqueiro Magrão.

Com o andar do relógio, o Atlético foi se acalmando e voltou a se defender bem. O Sport voltou a apresentar a mesma afobação e obrigou o treinador Geninho se lançar de vez ao ataque. E, mesmo com a blitz recifense, o Atlético quase liquida a fatura quando Marcelo deu um sem pulo em um cruzamento de Ferreira, obrigando Magrão a fazer uma grande defesa.

Quando a história se encaminhava para uma vitória atleticana, veio o castigo. Aos 37 minutos, o zagueiro César, após uma cobrança de escanteio no primeiro pau, escorou de cabeça e empatou o jogo. E aos 43 minutos de jogo, em uma nova falha da zaga atleticana, o Sport virou com Romerito, que subiu sozinho e de cabeça fez o gol que garantiu a vitória dos pernambucanos.

Já sem tempo de reagir, o Atlético ainda quase toma o quarto gol, mas o jogo ficou nisso. A derrota acende a luz amarela no time paranaense, que precisa vencer o seu próximo jogo, contra o Flamengo, na Arena da Baixada, para poder respirar um pouco melhor na competição.