O Domingo de Páscoa será de muito trabalho e responsabilidade para o Atlético. Afinal de contas, o time pisará na Arena, às 15h50, para vencer o Nacional e manter a ponta da tabela sem depender do resultado de nenhum concorrente ao título. O adversário é complicado e foi a única equipe que conseguiu roubar pontos do Furacão em casa na fase de classificação do paranaense.
Para não repetir os erros do primeiro confronto, que terminou empatado em 2 a 2, Geninho fará modificações. Algumas forçadas, como na zaga. O capitão Antônio Carlos cumprirá suspensão automática e será substituído por Gustavo. Jairo, que se recuperou da contusão, fará a função de primeiro volante, jogando ao lado de Fransérgio.
Nas demais posições, o mesmo time que empatou com o ABC pela Copa do Brasil. A manutenção é para que Geninho possa analisar melhor a formação com Fransergio como segundo volante e Marcinho no ataque. Em Natal, a observação foi prejudicada pela expulsão prematura do ex-junior, que ganha mais uma chance como titular.
“Mantenho a maneira como venho jogando. Com o Jairo mais centralizado, o Julio, o Márcio e, agora, o Frasergio chegando mais a frente. O início de jogo lá (Rio Grande do Norte) foi muito bom”, ressaltou o treinador.
Mesmo ficando um pouco mais isolado na frente, Rafael Moura não acredita que a mudança no posicionamento e a constante alteração de seus companheiros de ataque prejudiquem a sua performance e a do time. Goleador do estadual com dez tentos, o jogador confirmou que um dos seus objetivos é ser o maior artilheiro do campeonato, mas que essa meta não é a primordial. “Troco a artilharia pelo título”, afirmou. E para a conquista do caneco, vencer hoje é fundamental.
Pedreira
Geninho prega total respeito ao adversário, principalmente devido a pedreira enfrentada na 1.ª fase. “Foi um dos jogos mais difíceis na Arena. Vamos ter que jogar mais para sair da armadilha que eles aplicaram”, comentou. O Nacional ainda não perdeu na fase final. Em três jogos venceu o Iraty e empatou com Paraná Clube e Cianorte, todos disputados em Rolândia.
Diante do Atlético será a primeira vez que o Nacional não contará com o apoio de seu torcedor. E, ainda por cima, terá que encarar um coro superior a 15 mil vozes empurrando o adversário. Desvantagem a ser superada se quiser continuar sonhando com uma vaga à série D no Brasileirão.