O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) além das garantias do município e do governo do Estado em forma de potencial construtivo, fez também mais exigências ao Atlético. Segundo o presidente do clube e da CAP S/A, Mário Celso Petraglia, revelou ontem na Câmara Municipal, o clube precisou dar, além do CT do Caju, caução de todas as receitas da nova Arena, ou seja, os lucros que serão obtidos com 15 mil novas cadeiras e com todos os camarotes. “Esse valor será repassado ao Banco do Brasil, para que esses recebíveis paguem a nossa parcela do acordo com a prefeitura e o governo do Estado”, enfatizou.
Mário Celso Petraglia apontou outro fator do contrato que foi exigido como segurança por parte do governo federal. Segundo o presidente atleticano, se for constatado que as obras, mesmo com os recursos liberados, estejam apresentando algum problema ou atraso, o BNDES deverá assumir o comando da conclusão da Arena da Baixada, e os custos que vierem a ser gastos a mais neste processo, por causa de um possível atraso, serão de responsabilidade total do Atlético e da CAP S/A.
Já quanto ao aumento no valor do potencial construtivo, que será votado na Câmara, ele dependerá também de um posicionamento do prefeito eleito Gustavo Fruet e da sua equipe de transição.