Atlético não pára no Carnaval

Nível de campeão e com possibilidades de melhorar ainda mais. Esse é o pensamento do técnico Mário Sérgio sobre o desempenho do Atlético no campeonato paranaense. Após cumprir a palavra de não ir para o Corinthians e permanecer no Rubro-Negro, o treinador exige ainda mais dos jogadores e não vai dar moleza no Carnaval. Tudo em nome da reconquista da hegemonia no certame estadual.

“O time está jogando dentro do que pode jogar, dentro do limite dele. Se nós jogarmos sempre assim, o time tem possibilidade de ser campeão”, analisa Mário Sérgio. Mesmo mostrando o melhor futebol da competição, o treinador ainda espera que possa haver um crescimento do time. “O crescimento individual é imprevisível, a gente não sabe o que pode acontecer. Como equipe, eles estão jogando o que a gente quer”, diz.

Mesmo contando com jogadores para estrear, o treinador não quer projetar o que pode acontecer daqui para a frente no estadual. “Se um jogador individualmente der uma crescida, fatalmente ele estará dentro do time”, promete. No entanto, os zagueiros Marinho e Valnei e o volante Vânderson só entrarão no time quando mostrarem que merecem uma oportunidade. “Só se estiverem em forma. Aqui, nós temos dados que dão a noção exata do que eles podem me dar em termos de rendimento. Então, eu só vou colocar esses jogadores quando mostrarem que têm condição de jogar”, explica.

Isso significa que para domingo não haverá nenhuma estréia. Após a partida de domingo, contra o Iraty, o treinador havia anunciado que Fabiano ganharia a condição de titular. Ontem, no entanto, a conversa foi outra. “Hoje, eu não sei qual o time que vai jogar bem contra o Rio Branco, não tenho nem idéia. Nós temos várias possibilidades. Tem o Fabiano, tem o Ígor, tem a volta do Alessandro Lopes, então e gente tem boas opções para a zaga”, pondera.

O mesmo vale para a ala esquerda. Sem poder contar com Marcão (suspenso pelo terceiro cartão amarelo), o treinador vai esperar a recuperação do meia Fabrício. “Ele estava machucado e está voltando agora. Se ele estiver bem poderá ser uma opção.” Caso ele não possa atuar, a solução deverá a adaptação de um volante pelo lado esquerdo.

Washington já planeja vôos mais altos após deixar o futebol

Enquanto alguns jogadores gastam dinheiro em carrões, festas e negócios duvidosos, o atacante Washington inova e aposta em cultura para fazer crescer o dinheiro que ganhou durante a carreira. Leitor assíduo de biografias e auto-ajuda, o artilheiro do Atlético viu no hobby uma grande possibilidade de virar empresário num ramo que ele acredita estar em franco crescimento. Com um investimento inicial de R$ 400 mil, dentro em breve, ele lançará em Caxias do Sul uma franquia da Livraria Siciliano.

“Estou abrindo uma franquia e estou virando empresário de livros. É diferente um pouco da nossa vida normal, mas é uma coisa boa, que eu gosto de fazer”, diz o jogador. De acordo com ele, na volta da Turquia, a abertura de um negócio já estava em sua cabeça. “Passeando num shopping eu vi essa oportunidade, que era abrir uma franquia de livraria. Como a tendência do povo, da nossa vida, está sendo ler livros para ampliar a cultura geral, a gente teve a idéia de abrir esse estabelecimento”, revela.

Como todo empresário de primeira viagem, a expectativa de investimento inicial é alta e ainda pode aumentar. “É como construir uma casa. Você pensa que vai gastar um dinheiro e daqui a pouco você gasta muito mais. A princípio, estamos com um número de R$ 400 mil, mas sempre tem que pensar que pode gastar mais”, pondera. A livraria de Washington ficará no Shopping Iguatemi, em Caxias do Sul. “É um shopping que já existe há alguns anos em Caxias e já tem um certo nome dentro da cidade”, analisa.

Como tem bastante tempo nas concentrações e após o drama que viveu durante mais de um ano, Washington se apegou à leitura e destaca as biografias e livros de auto-ajuda. “Esses livros fizeram parte da minha vida nesse período que eu passei por dificuldades e problemas de saúde e auto-ajuda foi muito importante. Além das biografias de pessoas que cresceram muito ao longo da vida.” Ele cita livros de Spencer Johnson em termos de auto-ajuda e as biografias de esportistas como Ayrton Senna e Michael Jordan e até do empresário Sílvio Santos.

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