Um dos últimos capítulos da novela envolvendo a Arena da Baixada e a Copa do Mundo 2014 deve ser escrito na manhã de hoje. Trata-se da audiência pública que ocorre na Assembleia Legislativa, às 10h, com objetivo de debater a possibilidade da Copel (Companhia de Energia Elétrica do Paraná) investir R$ 40 milhões no estádio atleticano.
Apesar do empenho político em resolver a questão, a presença da diretoria do Atlético na audiência ainda é dúvida – mesmo para a assessoria de imprensa do Furacão. Com retorno da Europa previsto para hoje, o presidente do clube, Marcos Malucelli, dificilmente deve comparecer.
Por isso, o autor do projeto de lei da “Arena Copel”, deputado estadual Luiz Cláudio Romanelli, solicitou à diretoria rubro-negra que mandasse outro representante. ‘Seria interessante que nomes como Enio Fornea (vice-presidente) e Gláucio Geara (presidente do conselho deliberativo) estivessem presentes para representar o Atlético’, disse, receoso com o enfraquecimento do naming rights estatal no caso de ausência rubro-negra.
Depois da audiência, um relatório será apresentado a um relator na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Assembléia Legislativa. Se a questão receber um parecer favorável, o projeto fica disponível para votação a partir do dia 3 de agosto. Apesar de essa data extrapolar o limite concedido pelo Comitê Organizador Local (COL) designado pela Fifa para a apresentação da viabilidade econômica para o estádio curitibano do Mundial 2014, autoridades seguem confiantes. “Estamos com esse tempo trabalhado. O doutor Ricardo Teixeira (presidente do COL e da CBF) já está por dentro de todo cronograma”, disse o gestor municipal da Copa 2014, Luiz de Carvalho.
