Os resultados de domingo foram favoráveis e amenizaram um pouco a vergonha do Atlético, que poderia acabar a 14.ª rodada como o lanterna da competição. Mas, difícil de esquecer foi o chocolate que levou do Avaí, equipe que ascendeu da série B no ano passado.
Basicamente o time catarinense soube se posicionar e marcar a burocrática equipe do Atlético que, visivelmente, só tinha uma arma para explorar: a velocidade de Wallyson pelo lado direito.
Anulada a jogada, o Avaí atuou nos erros do Furacão e nas costas de Alberto. Com dois gols de vantagem, o Leão administrou a partida e o Atlético não soube como reagir. Isto sim preocupa. Um time que, mesmo com o apoio de seu torcedor, se entrega aos erros e não demonstra evolução tática.
A derrota em casa, a quarta em oito jogos disputados na Arena, ligou de vez o sinal de alerta no CT do Caju. Afinal de contas já passou 1/3 do campeonato e o Atlético permanece na zona de rebaixamento. O time, aliás, é o que mais tempo figurou na ZR:11 rodadas.
Pra acordar
O ano passado foi de imenso sufoco e virou referência de uma situação que ninguém mais queria reviver. Porém o atual estágio do Atlético preocupa. Em 2008, o Furacão não estava nada bem, mas apresentava números melhores do que desta temporada.
Em 2009, o barco parece estar navegando novamente em águas perigosas e precisa de comando para encontrar o rumo certo e voltar à calmaria. Peças importantes se juntaram agora ao grupo, caso de Alex Mineiro e Claiton. Outras estão de retorno do departamento médico, como Chico e Netinho.
E há jogadores que precisam render bem mais. O momento é de união, conforme destacaram os jogadores após a vergonhosa derrota de sábado. No entanto, talvez o momento peça muito mais do que isso.
É necessário ter vontade de vencer, até mais do que demonstrar técnica. Prova disso foi dada pelo adversário do fim de semana. O Avaí tem grandes limitações, mas aprendeu a trabalhar com elas. Ao tomar consciência disso, o time catarinense evoluiu em campo e na tabela.
