Novidades marcam o Atlético nesta partida final do campeonato. A principal delas será a maneira de atuar. Diante do Cianorte, o time jogará no 4-4-2, com o deslocamento de Chico para o meio, atuando ao lado de Jairo.
Julio dos Santos será o substituto de Marcinho, que está suspenso, e volta a ter a exclusiva responsabilidade de armar o Furacão. Ao seu lado o jovem Wesley, com a função de terceiro atacante. Lá na frente permanece a dupla Wallyson e Rafael Moura – artilheiro do campeonato.
Sobre a alteração no esquema, Geninho disse que o 4-4-2 não será nenhuma novidade porque foi utilizado no confronto com o Paraná, somente com outras peças.
“Treinamos com o Chico como 2.º volante, mas se houver necessidade ele encaixa como 3.º zagueiro. Com os mesmo jogadores você pode mudar a postura. E isso já foi feito. Pode ter passado despercebido”, explicou o treinador.
Para Geninho, o Atlético tem a obrigação de conseguir o resultado e por isso monta um time bastante ofensivo. “Teremos um posicionamento diferente pela necessidade do jogo e pelo que ele nos obriga. Precisamos da vitória e não temos como ter postura defensiva. O encaixe foi bom e fica a expectativa pela produtividade na partida”, afirmou.
Juventude
A outra mudança na equipe acontece na ala-esquerda. Com a impossibilidade de Márcio Azevedo atuar, por estar suspenso, Alex Sandro ganha nova oportunidade, após retornar da seleção brasileira sub-18.
O jogador ainda não atuou na fase decisiva do campeonato, mas durante a classificatória participou das 7 partidas iniciais e marcou um gol, exatamente na estreia contra o Rio Branco.
Com a volta do garoto, a torcida poderá ver pela primeira vez nas alas da equipe, duas das grandes promessas do clube, apesar da idade. Na ala direita Raul (19 anos) e na esquerda Alex Sandro (18).
Apesar da pouca experiência dos alas, e do time todo, devido à média de idade, Raul traça um comparativo interessante sobre a responsabilidade para esse confronto com o Cianorte.
“Não pode pesar. E até uma coisa gostosa essa obrigação de ser campeão. É pior ser obrigado a vencer para não cair”, afirmou em referência a situação vivida pelo clube no ano passado.
Apesar do favoritismo, o Rubro-Negro prega total respeito ao adversário, principalmente porque o Leão do Vale do Ivaí já venceu o time da Baixada neste campeonato.
“Respeitamos o Cianorte assim como respeitamos o Corinthians e qualquer outra equipe. Numa decisão não tem como menosprezar o adversário. Temos que ter a mesma pegada para conquistar o título”, finalizou Jairo.