Atlético e América voltam ao estádio Independência, em Belo Horizonte, a partir das 16 horas deste domingo, para a decisão do Campeonato Mineiro com a mesma tática. Tanto o técnico do clube alvinegro, Cuca, quanto Givanildo Oliveira, comandante do rival, optaram pelo mistério na formação dos times nos últimos treinos para tentar surpreender o adversário e conquistar o título.
A princípio, a situação do Atlético parece mais tranquila. O time não perdeu nenhuma partida na competição e, depois de empatar em 1 a 1 na partida de ida no último domingo, depende apenas de um empate para ser campeão. Se conseguir, repetirá feito de 1976, quando ganhou o Estadual invicto.
No entanto, o time tem desfalques importantes para a disputa como Neto Berola e Wesley, que se recuperam de lesões, e o atacante André, suspenso por ter levado o terceiro cartão amarelo no último jogo. Para formar dupla de ataque com Guilherme, Cuca chegou a experimentar Paulo Henrique, que ainda não vestiu a camisa do Atlético este ano, mas o treinador não confirmou a escalação do jovem atleta. “Vou manter o sigilo, mesmo porque ainda tenho dúvidas”, disse.
Pelo América, a única dúvida é o lateral-direito Rodrigo Heffner, que cedeu lugar para Patrick no último treino após sentir dores na coxa esquerda e iniciaria tratamento para ter condição de jogar. Com mais opções para formar a equipe que entrará em campo para buscar o título que pode coroar o centenário do clube, Givanildo Oliveira optou por escalações diferentes para tentar confundir o rival.
A formação mais provável, que levou o time à final, foi com três volantes e Rodriguinho armando as jogadas. Depois, Givanildo Oliveira optou por uma equipe mais ofensiva, com dois volantes e dois meias na armação.
Para o técnico, o América tem que superar a performance do jogo anterior, quando conseguiu empatar já nos descontos, pois precisa da vitória. “Temos que trabalhar bem a bola porque estamos enfrentando uma equipe forte”, salientou.