Atlético-MG abre mão de torcida em mando do Cruzeiro

Depois do confronto entre torcidas no clássico de domingo no Mineirão, quando o Atlético Mineiro foi visitante, o presidente do clube alvinegro, Alexandre Kalil, afirmou nesta terça-feira que a sua diretoria, de agora em diante, vai abrir mão de ingressos sempre que visitar o Cruzeiro. Os cartolas celestes já têm esta postura quando o jogo é de mando do Atlético.

“O Cruzeiro abre mão e é o que o Atlético vai fazer também. O Atlético não quer mais ingresso quando o jogo é do Cruzeiro, porque não é possível continuar isso. Sou do tempo que cabiam 150 mil pessoas. Já encolheu. Sou do tempo que as torcidas iam juntas no acesso ao Mineirão. Já não podem mais. Ao invés de melhorar, está piorando, infelizmente. O futebol virou coisa de bandido, marginal”, lamentou Kalil, em entrevista à Fox Sports.

No segundo turno do Brasileirão do ano passado, quando o clássico aconteceu no Independência, a torcida do Cruzeiro brigou entre si e com a Polícia Militar. O clube celeste foi punido pelo STJD com a perda de dois mandos de campo e decidiu abrir mão, a partir dali, dos 10% de ingressos a que tem direito como visitante.

O Atlético, porém, continuou interessado na parcela de ingressos a que tem direito quando é visitante no Mineirão. No clássico de domingo, porém, as organizadas Galoucura (do Atlético) e Pavilhão Independente (do Cruzeiro) se confrontaram, jogando bombas uma contra a outra. O fato foi citado na súmula e pode complicar os dois clubes no SJTD.

Na entrevista à Fox Sports, Kalil também reclamou do fato de a Polícia Militar não ter mais acesso ao interior do estádio, exceto quando brigas já estão acontecendo – como aconteceu domingo. Ele garantiu que a decisão de abrir mão dos ingressos é da gestão dele, que acaba em dezembro. Tudo indica, porém, que o mesmo grupo continuará à frente do Atlético.

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