O Atlético é um dos times da elite do futebol nacional que menos contratou até agora. Apenas um jogador foi anunciado pela diretoria (Jorge Preá) e veio a partir de uma permuta com o Palmeiras e recebimento de mais uma quantia em dinheiro.
Apesar da falta de novos nomes, o Furacão também tem vantagens em relação a outros clubes. Não se desfez de nenhum jogador da equipe considerada titular e não tem que se incomodar com a renovação de contratos no momento.
É uma situação diferente dos rivais paranaenses que perderam ou devem perder atletas e dispensaram outros tantos. Assim precisam repor peças e consequentemente contratam bastante.
A diretoria e comissão técnica sabem da necessidade de qualificar o grupo e trabalham para isso. Logo após o término do Brasileirão já havia sido estabelecida a meta de manter entre 70% e 80% do elenco e reforçá-lo com a chegada de três a cinco nomes.
A manutenção de jogadores que interessavam ao clube foi feita, agora resta bancar as contratações. O grande problema é que as posições que o Atlético precisa se reforçar são as mais carentes e mais caras do futebol: o meia-armador e o matador.
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O Atlético está em busca de atletas que se enquadrem em sua filosofia, principalmente no quesito salarial já que o clube não é de fazer loucuras. Por isso mesmo, a torcida não deve esperar nomes de impacto, mas jogadores de bom nível técnico e comprometimento com o Furacão. A prioridade é um bom atacante.
O Atlético já teve a má experiência nos últimos anos de contratar muito e mal. O torcedor espera que a direção tenha aprendido com os erros do passado recente. Espera-se também que venham jogadores para ser titular e não apenas para aumentar o contingente.
E que resolvam os problemas detectados na última temporada, que quase levaram o Atlético à Série B. A reapresentação do grupo está marcada para 7 de janeiro, e até lá novas contratações devem ser anunciadas.
