Em uma partida com altos e baixos, o Atlético venceu o Atlético-GO, por 2 a 1, ontem em Goiânia (GO). Depois de um início animador, com 2 gols em 15 minutos, o Furacão deixou o adversário crescer e passou sufoco para garantir os três pontos. A vitória mantém o time em sétimo lugar e os 34 pontos deixam a equipe mais próxima da zona de classificação à Libertadores.
O jogo foi uma repetição do primeiro turno, quando as duas equipes se enfrentaram na Arena. O Rubro-Negro começou vencendo e mesmo com um jogador a mais tomou sufoco do Dragão. O jogo acabou em 2 a 1, mas o time foi vaiado pela torcida.
Ontem não foi muito diferente. Aos 20 minutos da etapa final, o Atlético-GO ficou com um a menos. Anaílson, contundido, deixou o jogo e como o técnico René Simões já tinha queimado as três substituições, a equipe ficou em desvantagem.
Do lado paranaense, o destaque foi Branquinho. Apático nas duas rodadas anteriores, o meia marcou os dois gols do Furacão, resultado de uma parceria perfeita com Maikon Leite, que deixou o meia duas vezes na cara do gol. No primeiro, aos 6 minutos, Branquinho aproveitou a sobra depois de Maikon mandar a bola no travessão. O segundo gol saiu aos 15 minutos. O atacante recebeu na esquerda, entrou na área e bateu cruzado no canto direito do goleiro Márcio.
Nestes primeiros 15 minutos, o Atlético comandou o jogo e abriu 2 a 0, mas dois pontos nos minutos seguintes mudaram a “cara” do jogo. A comodidade do Atlético após a vantagem e a entrada de Diogo Galvão aos 18 minutos, no lugar de Diguinho, deram novo ritmo ao Dragão.
O Atlético-GO subiu mais e assustou o Furacão que contou com boas defesas do goleiro Neto. No segundo tempo, o time voltou sem o ritmo do começo e aos 14 minutos sofreu o gol em uma falha de marcação. Diogo recebeu longo passe e fez 2 a 1.
Paulo César Carpegiani fez três mudanças e tentou reorganizar o meio-de-campo. Iván Gonzales, Élder Granja e Héracles entraram. E mesmo com as alterações e com um jogador a mais em campo desde a metade da etapa final, o Furacão não soube aproveitar a vantagem, assim como no primeiro turno.
A maior chance de gol no Furacão no segundo tempo foi apenas aos 35 minutos, com uma subida rápida do jovem Héracles, mas a jogada acabou nas mãos do goleiro Márcio.
O jogo também marcou mais uma fraca apresentação do equatoriano Guerrón, assim com em todos os jogos escalado como titular, o meia foi substituído.
E apesar da queda de rendimento no decorrer da partida, os jogadores exaltam apenas a importância da vitória, principalmente fora de casa. Reconhecendo s erros, o capitão Rhodolfo não vê motivo para preocupação com a oscilação, já que o entrosamento está próximo ao ideal.
“O time tem um entrosamento muito bom. Estamos conversando bastante e o erro é normal, ás vezes acontece. Nosso time acertou muito mais do que errou, foram alguns detalhes”, disse.
Ficha Técnica
Série A – 23ª rodada
Atlético-GO
Márcio; Victor Ferraz Dida (aos 12 do 2.º), Jairo, Gilson e Thiago Feltri; Pituca, Ramalho (Anaílson, aos 9 do 2.º), Róbston, Diguinho (Diogo Galvão, aos 18 do 1.º) e Elias.
Técnico: René Simões
Atlético
Neto; Wagner Diniz, Leandro, Rhodolfo e Bruno Costa (Héracles, aos 30 do 2.º); Vitor, Chico, Branquinho (Iván Gonzales, aos 30 do 2.º) e Guerrón (Élder Granja, aos 36 do 2.º); Maikon Leite e Bruno Mineiro.
Técnico: Paulo César Carpegiani
Local: Serra Dourada, em Goiânia (GO).
Árbitro: Carlos Eugênio Simon (FIFA-RS).
Assistentes: Márcio e Sousa Santiago-FIFA (MG) e João Gomes Jacome (AC).
Gols: Branquinho, aos 6 e aos 15 do 1.º tempo (CAP); Diego Galvão (ATL) aos 14 do 2.º tempo.
Amarelos: Pituca (ATL), Bruno Mineiro (CAP).
Público Pagante: 2.500
Renda: R$ 39.210
