Depois de a Agência de Fomento do Paraná divulgar nota afirmando que está cautelosa e atenciosa quanto ao processo de financiamento para o Atlético, no valor de R$ 138 milhões, o próprio clube ontem também divulgou nota assegurando que sequer cogita qualquer possibilidade de não arcar como os custos que lhe cabem na obra de adequação da Arena da Baixada.
O Furacão reforça até mesmo o uso do CT do Caju, com área de 242 mil metros quadrados e toda sua estrutura, como uma das garantias já dadas á Fomento para que o Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) libere o empréstimo.
As declarações do secretário Mario Celso Cunha, feitas em reunião do conselho em 2010 e divulgadas esta semana, também agitaram a sessão da Assembleia Legislativa ontem. O deputado Tadeu Veneri (PT) teve negado seu pedido de informações sobre o trâmite do financiamento e detalhes da parceria Atlético e governo do Estado. Mas o parlamentar deve reapresentar o projeto para tentar aprovação em nova tentativa, bem como já informou que vai recorrer ao próprio BNDES para buscar mais dados sobre todo o processo.
Enquanto espera pelo financiamento e apazigua os percalços políticos, o Atlético segue com as obras. Com o fim da etapa de retirada do telhado e das cadeiras, o estádio entrará na fase de preparação do setor Brasílio Itiberê para construção do segundo anel. O passo inicial será a construção dos muros de arrimo. Também serão feitas as fundações em todo o estádio e também iniciarão as demolições de alguns pontos da estrutura existente hoje.