A derrota por 2 x 1 para o Arapongas expôs a carência do elenco do Atlético. As improvisações de Juan Ramon Carrasco, que vinham dando certo, não funcionaram no estádio dos Pássaros.

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A perda de dois jogadores da defesa fez com que o setor sofresse, em uma tacada única, o mesmo número de gols que sofreu nas oito rodadas anteriores. Ainda assim, o time é dono da defesa menos vazada, com 4 gols sofridos.

Carrasco não quis falar sobre as substituições que fez aos suspensos Manoel e Pablo, improvisando o zagueiro Bruno Costa na lateral e o volante Renan Foguinho na zaga. Para ele, a desobediência tática foi pior do que a resposta abaixo do esperado dada pelos jogadores escolhidos para suprir duas importantes ausências.

“Isso são coisas que, quando se perde, o importante é que sirvam de lição. Temos que ser profissionais e amadurecer partida a partida. Tem que ter mais disciplina tática”, reclamou o treinador.

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A derrota impediu a conquista do primeiro turno com antecedência e, além disso, incendiou o Atletiba de Quarta-Feira de Cinzas. A receita agora é fazer com que os jogadores mais jovens assimilem bem o resultado amargo para não sentirem o peso do clássico.

“Sabemos que vão acontecer falhas e erros e nós, que temos mais experiência, precisamos passar mais tranquilidade para estes meninos mais jovens. Fomos muito passivos na marcação. Aceitamos a marcação deles e fomos punidos. Perdemos um jogo que não estava nos nossos planos”, admitiu o zagueiro Gustavo.

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Ser derrotado pelo Arapongas, para Marcinho, foi algo que não poderia ter acontecido por se tratar de um jogo de Campeonato Paranaense que, tecnicamente, é a competição mais fraca que o Furacão terá este ano.

Ainda em março, o time inicia a disputa da Copa do Brasil e em maio abre a caminhada pelo retorno à elite do futebol brasileiro na disputa da Série B. “[A derrota] serve de lição e agora vamos ter a cabeça fria para passar tranquilidade para os garotos. O time não pode deixar de somar pontos e ainda mais com derrota em um campeonato como este”, disparou.

Com todas as lamentações em segundo plano, agora é hora de pensar apenas no Atletiba. Os jogadores já estão tentando focar apenas no clássico, que pode valer mais que uma simples vitória sobre o maior rival.

“Temos que esquecer o que passou. Ouvir o que o Carrasco tem a dizer, corrigir estas falhas e esquecer. Temos um jogo com o maior rival e que pode valer o turno”, finalizou Gustavo.