Se conceitualmente a evolução do time de Claudinei Oliveira já é clara, o próprio treinador fez questão de dar alguns exemplos para mostrar que o Atlético de hoje é melhor que o de dois meses atrás. As duas vitórias seguidas (contra Figueirense e Flamengo) dão motivação extra para que a equipe tente somar mais pontos nas rodadas que estão por vir, mesmo considerando que os dois próximos confrontos sejam fora de casa: Criciúma e Fluminense.
O grande problema do Atlético pré-Claudinei era a defesa. Alguns ajustes foram feitos, a contratação de Gustavo ajudou enormemente, e o comprometimento de todos foi fundamental. “O Weverton era o goleiro que mais fazia defesas no campeonato. Hoje já não faz mais tantas defesas assim durante os jogos”, avaliou. A evolução “passa por organizar primeiro sua defesa, deixar o time bem compacto. Depois disso, soltar o time é mais fácil”, acrescentou Claudinei.
A organização e melhor distribuição dos jogadores em campo contribuíram também para que a saída da bola da defesa para o ataque fosse melhor aproveitada. “Quando as linhas estão mais próximas. Parece que você está recuado, mas quando rouba a bola tem sempre dois ou três jogadores perto daquele que roubou a bola. Tá sempre um perto do outro, então com a velocidade dos atletas se consegue fazer a transição mais rápida”.
Olaza ou Willian Rocha
Sem Natanael, suspenso, Claudinei Oliveira terá que obrigatoriamente mexer na equipe. A única mudança deve acontecer justamente na lateral-esquerda, mas o substituto ainda será definido. “Temos o William (Rocha) e (Lucas) Olaza. Vamos olhar o Criciúma com calma, como joga, quais características dos jogadores. Se for um time com mais bola aérea, tem o Willian que é mais forte, mais alto. Se for mais rápido, jogar mais pelas beiradas, mais insinuantes, talvez o Olaza, que é mas rápido, tem mais habilidade. Vamos ver”, disse o treinador.