Foto: Valquir Aureliano/O Estado

Válber pode ter uma oportunidade como titular do Atlético contra o Nacional, amanhã à tarde.

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O Atlético pode ter mais dois desfalques amanhã à tarde, contra o Nacional, pela Copa Sul-Americana. Além do goleiro Cléber e do lateral-direito Jancarlos, contundidos, o Rubro-Negro também pode ficar sem o lateral-esquerdo Michel e o meia David Ferreira.

Ontem, o Furacão treinou em um centro esportivo, em Montevidéu, no Uruguai. O técnico Vadão ainda não definiu a equipe e estuda poupar Michel e Ferreira no confronto pelas quartas-de-final do torneio internacional.

Ferreira é um dos jogadores que mais tem sentido a desgastante maratona de jogos do Atlético. No jogo contra o Palmeiras, no último domingo, o colombiano se destacou pela grande movimentação, tanto na criação de jogadas quanto na marcação. Para preservá-lo para a partida contra o Fortaleza, no próximo domingo, Vadão pode escalar Válber como titular amanhã, deixando Ferreira no banco de reservas.

Na lateral-esquerda, o problema é um pouco mais sério. O titular Michel vem sentindo o joelho esquerdo já há algumas partidas. A lesão tem influenciado nas atuações do lateral, que não está conseguindo fazer boas partidas. ?Desde o jogo com o Goiás eu venho sentindo dores. Incomoda um pouco na hora de correr e de fazer um movimento mais brusco. Eu venho jogando à base de injeção?, revelou o jogador, ainda antes do jogo contra o Palmeiras. Se Michel não tiver condições, ou se Vadão preferir poupá-lo, Ivan assume a posição.

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Para o lugar de Jancarlos, que voltou para Curitiba junto com Cléber, o treinador atleticano estuda duas possibilidades. No treino de ontem, André Rocha começou entre os titulares. Mas na segunda etapa do trabalho, Willian foi testado pela ala direita.

Por enquanto, a única mudança confirmada é a entrada de Navarro Montoya no gol. Hoje, o elenco rubro-negro treina no Estádio Parque Central, local do confronto com os uruguaios. Mas a definição da equipe fica para amanhã, momentos antes da partida.

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O jogo duro dos uruguaios também preocupa os atleticanos. ?Sabemos que eles são briguentos e gostam muito de dar carrinhos. Temos que fazer o que fizemos contra o River, na Argentina. Jogar o nosso futebol marcando bem e fazendo os gols?, afirma o zagueiro João Leonardo.

Nacional prepara pressão total no Estádio Parque Central

Se não pode contar com alguns de seus principais jogadores, o Nacional conta com a torcida para sufocar o Atlético amanhã à tarde.

A partida foi confirmada para o Estádio Parque Central, de propriedade do tricolor, uma espécie de ?caldeirão uruguaio?. Com capacidade, 20 mil pessoas, o estádio é bem mais acanhado que o Centenário, o que significa ainda mais pressão sobre o time rubro-negro.

Assim como o Atlético tem problemas para definir a equipe, o Nacional também. Porém, a situação do time uruguaio é ainda pior. Além do goleiro Bava, o zagueiro Pallas e o atacante Castro, que foram vitimados por um surto de caxumba, e do zagueiro Godín, suspenso, o ?Decano? também perdeu seu principal atacante: Diego Alonso.

Destaque no confronto contra o Boca Juniors, pelas oitavas-de-final, Alonso é tratado como herói pela torcida tricolor. Na primeira partida, no Uruguai, ele marcou um dos gols da vitória do Nacional por 2 a 1. Mas no jogo de volta, na Argentina, sofreu uma séria contusão.

O centroavante rompeu o menisco do joelho direito e terá que ser submetido a uma artroscopia. A lesão deve deixá-lo de fora também do segundo duelo contra o Furacão, marcado para o próximo dia 25, na Baixada.

O técnico Martín Lasarte aposta no mistério e, assim como Vadão, só definirá os substitutos dos titulares momentos antes do jogo de amanhã.