Foto: Valquir Aureliano |
Time de Ney Franco encara Goiás e Fluminense, pelo Brasileirão, e Vasco pela Sul-Americana. continua após a publicidade |
Hoje o Atlético inicia a mini-excursão à Goiânia e Rio de Janeiro de onde retornará daqui a nove dias. Nesse período enfrentará o Goiás e o Fluminense, pelo Brasileirão, e o Vasco pela Copa Sul-Americana. No campeonato nacional, a meta é somar pontos para se afastar, o mais rápido possível, da zona de rebaixamento e alcançar uma estabilidade. Já a outra competição será focada somente após os compromissos pelo Brasileirão.
Conforme o técnico Ney Franco, agora é um momento de mobilização do grupo e, devido a seqüência de jogos, muito mais importante do que treinar é recuperar os atletas. Isso será feito com boa alimentação e descanso. O convívio entre eles também fortalecerá a idéia de união e força, fatores que foram determinantes para a vitória no fim de semana. ?Esperamos que nesses três jogos fora possamos contar com os jogadores em excelentes condições físicas?, relatou o treinador.
O primeiro desafio será contra o Goiás e para esse jogo Ney Franco deverá adotar o esquema que surtiu bom resultado diante do Atlético Mineiro. ?Já utilizamos o 4-4-2 e o 3-5-2. No último jogo, com os três zagueiros, a equipe esteve mais compacta. Atacamos o adversário sem deixar a defesa desprotegida. Pelos atletas que temos, a tendência é repetir a formação (3-5-2)?, explicou. No entanto, o treinador ressaltou que esse esquema é flexível e que, em alguns momentos, a equipe pode ser montada em função do adversário.
O treinador preferiu não dar o time como definido. A principal dúvida está na formação da dupla de ataque. Ferreira está confirmado. Pedro Oldoni, Marcelo Macedo e William brigam pela outra vaga. O único jogador suspenso é Alan Bahia, que recebeu o terceiro amarelo.
Geílson fora de combate
O contrato firmado entre Geílson e o Atlético, que tem prazo de duração até 2010, começou de maneira triste. Recém-contratado para ser a nova esperança de gols para o Furacão, o atleta sofreu uma pancada no joelho direito em seu primeiro compromisso com a camisa rubro-negra e ficará afastado dos gramados por aproximadamente 10 dias. Ontem pela manhã, ele foi submetido a uma ressonância magnética que indicou, numa análise prévia, não haver lesão no menisco ou rompimento de ligamento, de acordo com o chefe do departamento médico do clube, Paulo Brofmann. O exame será reavaliado hoje.
Geílson entrou aos 18 minutos do segundo tempo contra o Galo no lugar de Pedro Oldoni.
Em uma jogada na lateral-direita deslocou o ombro. Aos 40?, Geílson caiu na intermediária alegando dores no joelho. Deixou o Atlético com 10 jogadores, pois Ney Franco já havia feito as três alterações.
Explosivo pode dar muita dor de cabeça
Cahuê Miranda
Foto: Allan Costa Pinto |
A bomba foi arremessada no gramado da Arena durante o jogo contra o Figueirense. |
A bomba arremessada no gramado da Arena da Baixada, no empate em 1 a 1 com o Figueirense, no dia 18 de agosto, ainda pode trazer problemas ao Atlético. Ontem, Cristian Domingos Crocetti, acusado de ter atirado o explosivo, depôs no 2.º Distrito Policial, em Curitiba.
À delegada Selma Braga, Crocetti negou ser o responsável pela bomba. Ele disse que apenas viu a fumaça causada pela explosão. Depois, teria sido delatado por membros da torcida Os Fanáticos ao presidente da organizada.
Representantes do Atlético também deveriam depor ontem. Porém, o diretor jurídico Marcos Malucelli não pôde comparecer. O depoimento é aguardado para a tarde de hoje.
O procurador do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), Paulo Schmitt, vai decidir esta semana qual será o prosseguimento do caso na esfera desportiva. ?Como o Atlético apresentou o Boletim de Ocorrência, eu decidi pelo arquivamento do caso, como de praxe. Mas vamos avaliar durante essa semana. O tribunal tem até o próximo dia 18, quando encerra o prazo de prescrição, para decidir se desarquiva o caso?, explica Schmitt.
O Atlético corre o risco de ser enquadrado no artigo 213 do Código Desportivo de Justiça Brasileira (CBJD). Se condenado, o clube pode perder de um a três mandos de campo no Brasileirão, além de ser multado num valor entre R$ 50 mil a R$ 500 mil.