O confronto Atlético x Roma Apucarana, às 17h, no Janguito Malucelli, marca a volta do Furacão a Curitiba. Com a Arena da Baixada em obras, o time está sem local fixo para jogar e a diretoria tem improvisado. Sem conseguir a liberação do Couto Pereira e da Vila Capanema, o clube se viu obrigado a estrear em Ponta Grossa, no estádio Germano Krüger. Agora, depois de dois jogos como visitante (Operário e Rio Branco) o Rubro-Negro conseguiu um paliativo e acertou o Ecoestádio para 3.976 sócios.
A expectativa é que a torcida ocupe todos os espaços reservados, mesmo com a partida acontecendo em tarde de dia útil. Até ontem, as filas na Arena da Baixada, para a retirada dos ingressos, animavam os jogadores e a comissão técnica, apesar de o técnico Juan Ramon Carrasco tentar minimizar o fato de o time ser itinerante. “O mais importante é o gramado, que tem que estar bom para fazer o futebol que queremos. O jogador tem que se preocupar em colocar em prática o que trabalhamos”, diz.
O uruguaio ainda ressalta que os jogadores precisam estar tão focados na partida, a ponto de não enxergar ou ouvir o que acontece fora das quatro linhas. “Tem que ter disciplina tática e ficar independente da torcida, sem observar tem gritos contra, seja como visitante ou mandante. O que poderia preocupar é se o gramado fosse ruim”, reforçou.
Os jogadores já entenderam a visão do treinador e o apoiam na maneira de conduzir a situação de não ter uma casa fixa neste começo de temporada. Mas para Heracles, ainda que todos tenham de entender a situação, não há nada como a torcida numerosa ajudando nos jogos. “Claro que com o calor do torcedor nos incentivando, como foi nas partidas do ano passado, a gente sente a diferença. Mas como o professor falou, se o gramado permitir colocar em prática o que ele vem treinando no dia a dia, ficamos satisfeitos. Mas tenho que ressaltar que o calor do torcedor e a vibração fazem a diferença”, destaca.
