Ninguém sabe ao certo quais jogadores irão se apresentar hoje no CT do Caju. O clube não divulga nenhuma informação oficial e não abrirá as portas para a imprensa esta tarde. Nem mesmo a apresentação de atletas cujas negociações já foram confirmadas por outros clubes, como o lateral-direito Nei, da Ponte Preta, estão previstas.
Mesmo sem ser anunciado oficialmente, Nei deve ser uma das principais novidades do dia. O zagueiro Rogério Corrêa, o lateral-esquerdo Marcão e os meias Netinho e Wellington, que retornam de empréstimo, serão os outros reforços rubro-negros. O atacante Ederson, que vem do Ceará, e o meia Márcio, do ABC-RN, também podem aparecer.
Já a situação de outros jogadores que estavam emprestados continua indefinida. Os volantes Bruno Lança e Douglas Marques, os meias Caetano e Simão, e os atacantes Lê, Neto Baiano, Jadílson e Jonatas têm contrato com o Furacão. Eles podem voltar para Curitiba para definir se ficam no Atlético ou serão novamente negociados.
Expectativa
A principal dúvida de hoje fica por conta do atacante Marcos Aurélio. Seu contrato com o Furacão terminou no último dia 30 e ainda não há um acordo fechado para a renovação. O acerto estaria esbarrando na pedida salarial do artilheiro, que teria recebido do São Paulo uma proposta de R$ 50 mil por mês. A presença de Marcos no CT esta tarde pode encerrar a novela.
Calendário repleto pra 2007
Uma temporada repleta de desafios começa hoje para o Atlético. Às 15h, no CT do Caju, o elenco rubro-negro volta ao batente e começa a se preparar para as cinco competições que disputará em 2007. O calendário do Furacão tem Campeonato Paranaense, Copa do Brasil, Brasileirão, Sul-Americana e Copa Paraná.
Mesmo com o desempenho abaixo da expectativa em 2006, o Atlético é o clube paranaense que tem presença garantida em mais campeonatos e o que mais irá entrar em campo este ano. Se chegar às fases finais de todas as competições, o Rubro-Negro irá romper a barreira dos 90 jogos.
A maratona não é novidade para o time da Baixada. Desde o final da última década, o Atlético está acostumado a começar o ano com o calendário cheio. O recorde aconteceu em 1999, quando o clube participou de seis competições. As exceção foi em 2004, quando ficou apenas com o estadual e o Brasileiro.
Em 2006, o clube brigou pelos mesmos cinco títulos que disputará este ano.
Mas as decepcionantes campanhas no Paranaense e na Copa do Brasil fizeram o Furacão jogar ?apenas? 76 partidas na temporada.
Neste ano, o objetivo é superar o aproveitamento, que não passou de 49% em 2006. Para isso, o time conta com algo inédito nos últimos dois anos. Pela primeira vez desde 2004 o Atlético inicia a temporada com o treinador definido. Ao invés de apostas arriscadas, como Casemiro Mior, em 2005, e Lothar Matthäus, no ano passado, a direção rubro-negra preferiu manter o técnico Vadão.
Preocupado com o ritmo intenso de partidas, ele recomendou a montagem de um elenco numeroso. Enquanto Vadão ficará encarregado de preparar os titulares para a Copa do Brasil e o Brasileirão, um time reserva vai encarar o estadual, sob o comando de Ivo Secchi (ex-Paranavaí).
