Tanto o técnico Antônio Lopes quanto o elenco têm na ponta da língua a matemática que precisam colocar em prática para escapar da zona do rebaixamento. Restando 39 pontos em disputada, o Furacão, nas contas do Delegado, precisa conquistar pelo menos 22. “Temos 39 pontos para disputar, estamos com 23, fazendo ao menos 22 em 39 está tranquilo. Isso que temos que mostra para a rapaziada, que estamos dentro e só dependendo de nós mesmo”, reforçou Lopes.

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Mas para um time que venceu apenas 5 vezes, a tarefa que deveria ser uma rotina acaba se tornando árdua, obrigando o elenco a ter uma produção, nas próximas 13 rodadas, superior ao que não conseguiu atingir nos dois terço iniciais da competição. Mas se a missão parece impossível, para os jogadores isso não está em cogitação e o discurso é de que o Furacão vai terminar o Brasileirão longe da zona de rebaixamento.

Assim, a vitória hoje não servirá apenas para ajudar o time na fuga da degola, mas também para melhorar o clima que os jogadores vivem fora do CT do Caju. Eles garantem que internamente está tudo normal e que o grupo está bastante unido e focado. Mas para fora dos portões do CT, a realidade é bem diferente. “Nós sentimos muito, conversamos no dia a dia. Você não pode sair com a família, não pode fazer nada que olham de lado, desconfiam do seu futebol. Espero que tenhamos consciência e concentração para conseguir esses três pontos”, desabafou o meio-campo Cléber Santana.

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