Foto: Valquir Aureliano

Ramon ainda não tem condições de agüentar um jogo inteiro e deve entrar só no segundo tempo.

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O Atlético sai de cena para dar lugar ao ?Paranaense?, em mais uma competição internacional. Hoje à noite, às 21h45, o time enfrenta o Vasco, na Arena, na estréia da Copa Sul-Americana. O jogo representa, para os dois clubes, o anseio de transformar-se na primeira equipe brasileira campeã do torneio continental, além, é claro, de faturar uma boa grana como prêmio. Bem diferente da situação vivida no Brasileirão, o Paranaense encara a Sul-Americana com o time completo, a exceção é Alex Mineiro – que se recupera de uma cirurgia – e Evandro que retorna até o final desta semana aos treinamentos após se submeter ao tratamento de um ortodentista.

O esperado reforço para qualificar o meio-campo rubro-negro começará no banco de reserva. Ramon está à disposição do técnico, mas deve ser lançado apenas no segundo tempo devido à falta de ritmo de jogo. Antônio Lopes faz mistério quanto à escalação, mas é grande a probabilidade da repetição do time que foi derrotado pelo São Paulo, no último final de semana. Claro que uma alteração é certa. O colombiano Viáfara assume o gol rubro-negro, pois Guilherme foi negociado com o futebol russo. Quem também pode pintar no time titular é o lateral-direito Nei, que entraria no lugar de André Rocha.

A intenção do Delegado é dar conjunto e seqüência de jogos à equipe que foi muito modificada durante o Brasileirão. ?A tendência é a manutenção da equipe?, falou Lopes. Dissociar as duas competições para alcançar triunfos diferentes. Esse é o pensamento de jogadores e comissão técnica. No Brasileirão, o Atlético precisa se reorganizar e buscar uma reabilitação no próximo sábado diante do Figueirense. Já o Paranaense tem a ambição de vencer a Sul-Americana e dessa maneira apagar a imagem do grupo que ainda não ganhou nenhuma competição das quais participou no ano.

E para elevar o nome do clube nas duas competições, nada melhor do que uma vitória. ?Ganhando você reanima o time?, afirmou o lateral Nei. Para ele o time só precisa demonstrar mais vontade para que os resultados apareçam. ?Essa sempre foi a cara do Atlético: jogar com muita fibra e vibração. Acho que temos que impor a raça do Atlético aqui (Arena)?, finalizou.

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Antônio Lopes também prega um pensamento diferenciado para as duas disputas pois possuem fórmulas distintas, no entanto, ressalta que ?a dedicação do grupo tem que ser a mesma?.

Após o confronto de hoje pela Sul-Americana, Lopes terá que quebrar a cabeça para armar o meio-campo atleticano para o jogo no Brasileirão, pois os desfalques novamente vão interferir na escalação.

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Colombiano assume a camisa 1

Chegou a hora de Julian Viáfara demonstrar o porquê de ser disputado pelo Atlético no início deste ano. Com a transferência do goleiro Guilherme para o futebol russo, o colombiano ganhou a grande chance que esperava para assumir a titularidade da equipe. ?O futebol dá muitas voltas e tinha certeza que minha hora iria chegar. Agora tenho que trabalhar e aproveitar essa oportunidade?, afirmou.

Viáfara se recuperou de uma contusão muscular que o afastou do time nas duas últimas semanas. Por esse motivo Vinícius é quem vinha sendo relacionado para o banco de reservas. O colombiano se diz animado para assumir a camisa 1 do Atlético. ?Estou bem e tranqüilo. É difícil para um goleiro ficar sem jogar, pois precisa ter uma continuidade?, explicou. Viáfara preferiu não estipular um prazo para que esteja 100% na meta rubro-negra. ?O mais breve possível, pois o Atlético precisa de um goleiro seguro e tranqüilo. E o meu pensamento é ajudar o Atlético?, finalizou.

Antônio Lopes também foi só elogios ao colombiano, o terceiro titular na equipe atleticana. ?É um goleiro experiente, boa técnica e tem tudo para dar certo. Chegou o momento dele mostrar seu trabalho. Está acostumado a jogar competições internacionais – Copa Libertadores e Sul-Americana – e por isso será de grande utilidade para o grupo?, finalizou.

Copa Sul-Americana

Atlético-PR x Vasco

Hora: 21h45

Local: Estádio Joaquim Américo, Arena da Baixada, em Curitiba

Atlético: Viáfara; Nei, Danilo, Rhodolfo e Edno; Valencia, Roberto, Netinho (Ramon) e Ferreira; Dinei e Marcelo. Técnico: Antônio Lopes.

Vasco: Silvio Luiz; Vilson, Júlio Santos e Jorge Luiz; Eduardo, Amaral, Perdigão (Andrade), Conca e Rubens Júnior; Leandro Amaral e Alan Kardec (Enilton). Técnico: Celso Roth.  

Árbitro: Wilson Luiz Seneme (SP)

Auxiliares: Ednilson Corona (SP) e Valter Reis (SP)