Amanhã é dia decisivo para o Atlético na Copa do Brasil, que realiza jogo de volta com o Rio Branco-AC, depois do tropeço na semana passada. Para a partida, Geninho ganha três reforços.
Nieto, Paulo Baier e Wagner Diniz devem ser liberados do departamento médico. Porém, ser liberado não significa que todos tenham vaga assegurada no time. Geninho promete só definir a equipe depois de testar algumas opções.
“No coletivo é uma coisa, quando põe no jogo é que a verdade aparece. Passei a conhecer melhor alguns jogadores que conhecia menos”, disse Geninho, abrindo possibilidades para todo o elenco.
O treinador sabe que o jogo de amanhã é de alta relevância, pela atual situação do Furacão, que tenta se firmar na temporada com oscilações entre vitórias e derrotas.
O time ainda não empatou este ano, mas em 12 jogos venceu 7 e perdeu 5. O aproveitamento é de 58% na temporada e a melhor sequência foi obtida ainda na era Sérgio Soares, quando obteve três vitórias seguidas no Estadual.
Mesmo sob pressão, Geninho não acredita que o clima na Baixada seja tão complicado quanto foi no jogo de domingo, diante do Rio Branco de Paranaguá. Para ele, a calmaria começará a aparecer agora, desde que o time mantenha os bons resultados.
“O choque emocional foi maior que na quarta-feira. A equipe vinha de uma derrota no clássico, perdendo o primeiro turno para o maior rival, e de uma derrota inesperada, onde todo mundo acreditava que o Atlético passasse no primeiro jogo. Isso gerou um peso muito grande e a vitória deu maior tranquilidade”, afirmou o técnico.
Quanto à produção, Geninho aposta em um crescimento em breve, que colocará o Furacão nos eixos novamente. Mas, por enquanto, ele não quer mexer muito na equipe como fez no jogo de domingo. “Estou chegando agora, peguei o time com alguns resultados complicados e, manda o bom senso, que não se cutuque muito. Senão, desanda a maionese”, explicou o treinador.
Mesmo mudando o esquema tático já na estreia, passando a atuar com três zagueiros, Geninho acredita que ainda precisa de um pouco mais de tempo até que possa deixar a equipe ao seu estilo.
“Temos a consciência que tem que evoluir, melhorar,… O grupo sabe disso. É pouco tempo trabalhando. Só fizemos um coletivo e um tático no sábado. Com o passar dos dias, vou conhecer mais o grupo e as características dos jogadores”, disse.