Branquinho, Rhodolfo e Chico treinaram normalmente ontem e devem reforçar o Atlético domingo contra o Grêmio Prudente, às 19h30, na Arena da Baixada. O retorno do trio fará com que o técnico Sérgio Soares escale seu oitavo time diferente em oito jogos. Desde que chegou ao Furacão, suspensões e lesões têm obrigado o treinador a alterar constantemente os 11 titulares.

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Sérgio Soares utilizou 21 jogadores em sete jogos, com uma média de duas alterações por partida. As ausências foram tantas que nem mesmo o goleiro Neto e o zagueiro Rhodolfo, dois dos mais regulares da equipe, se mantiveram entre os titulares – Neto, pelas convocações de Mano Menezes, e o zagueiro, por uma lesão na coxa.

Em meio às mexidas, alguns jogadores voltaram a figurar entre os titulares como Netinho e Claiton. O volante sequer foi utilizado na era Carpegiani, enquanto o meio-campista raramente teve chances.

Claiton e Netinho chegaram a ser afastados do grupo principal antes de Soares assumir o time. Rafael Santos foi outro beneficiado com a chegada do técnico. O antigo treinador preferia manter Bruno Costa entre os relacionados, jogador que tem aparecido pouco nas listas de Soares.

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A maior variação foi entre os volantes. Chico e Vitor são os titulares, mas o treinador teve de utilizar os cinco atletas da posição que fazem parte do elenco. Assim, Olberdam, Claiton e Deivid tiveram novas oportunidades. Deivid, inclusive, jogou improvisado na lateral-direita.

As mudanças constantes dificultaram a adaptação da equipe à maneira de trabalho de Soares. Se com Paulo César Carpegiani já havia sido difícil, com o novo treinador foi ainda mais complicado.

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O entrosamento foi o maior peso para os jogadores, que agora comemoram a nova fase. “Quando o Carpegiani chegou tivemos dificuldades para adaptar o esquema. Depois engrenou e ele saiu. A chegada do Sérgio foi mais difícil e agora engrenou de novo. O importante é que foi na reta final, com grandes chances de chegar à Libertadores”, disse o meio-campista Paulo Baier, que está pendurado com dois cartões amarelos, mas não quer saber de ser poupado. “Agora não tem como poupar ninguém. São jogos decisivos e é um momento que todo mundo tem que estar à disposição para ajudar”, concluiu.