Acabar com a seqüência de seis jogos sem vitórias é a obsessão do Atlético amanhã, contra o Figueirense. Após a eliminação da Copa Sul-Americana, o Furacão quer deixar uma boa imagem no final da temporada e a batalha começa contra os catarinenses, na Vila Capanema, com os portões fechados.
O time rubro-negro chegou ontem a Curitiba após uma desgastante viagem de volta do México, onde perdeu de 4 a 1 para o Pachuca, na madrugada da última quinta-feira. Apesar do cansaço após mais de 11 horas de viagem, os jogadores voltam ao batente hoje pela manhã, no CT do Caju, onde o técnico Vadão comanda um coletivo para definir o time que entra em campo amanhã.
O Atlético estará desfalcado contra o Figueira. Além da torcida, que está impedida de assistir à partida, o time não terá o volante Erandir, o atacante Marcos Aurélio e o lateral-esquerdo Michel. Os dois primeiros receberam o terceiro cartão amarelo contra o São Paulo, no último domingo. Já Michel foi suspenso por 120 dias pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva.
No meio-campo, Vadão já confirmou a entrada de Marcelo Silva. ?Chegou a hora de acabar com essa seqüência de maus resultados e voltar a somar pontos, para terminar o ano bem e garantir uma vaga na Sul-Americana?, diz o volante.
No ataque, Paulo Rink e Pedro Oldoni disputam um lugar ao lado de Denis Marques. O maior problema está na ala esquerda. Ivan, reserva imediato de Michel, sofreu uma torção no joelho e é dúvida. Se ele não puder jogar, Vadão terá que escolher entre Moreno e Chico.
A vaga no torneio internacional no ano que vem pode ser conquistada já no domingo. Para isso, o Furacão tem que vencer o Figueira e torcer por um tropeço do Juventude, que enfrenta o Fortaleza, em Caxias do Sul.
Mas a missão não é nada fácil. Além de depender do virtualmente rebaixado Fortaleza, o Atlético terá que quebrar um tabu que já dura 28 anos. Pelo Brasileirão, o Rubro-Negro nunca venceu o Figueira em Curitiba.