Adiado por uma semana, o grito de “é campeão” pode finalmente ser dado pela nação rubro-negra no final da tarde de hoje, após quase quatro anos de espera. Às 15h40, na Arena, o Atlético enfrenta o Cianorte e precisa apenas de uma vitória simples para erguer o seu 22.º título estadual.
O palco da festa está montado e com presença garantida da torcida para empurrar a equipe e cobrá-la quando necessário. Mas a partida será difícil, principalmente por causa da carga de responsabilidade que o time rubro-negro carrega nas costas.
Perder o título em casa será uma das maiores manchas da história do Furacão, principalmente por causa dos benefícios conquistados pelo clube dentro e fora dos gramados. Para a fase final do Campeonato Paranaense, o Atlético conseguiu em campo os dois pontos de bonificação em razão da melhor campanha na primeira fase. E na Justiça obteve a grande vantagem do “supermando”, ou seja, disputar todos os jogos do octagonal em seu estádio e com o apoio de seu torcedor.
A conquista do caneco também se faz necessária para amenizar a perda do Atletiba, na última semana, pois como dizem os atleticanos: o que fica para a história são os títulos.
Mas para tentar estragar com a festa atleticana do outro lado estará um motivado Cianorte, equipe que, inclusive, venceu o Furacão na fase de classificação.
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Para enfrentar o Leão do Vale do Ivaí, o Atlético adotará uma nova formatação, mas tem o desfalque de dois jogadores que tiveram boa apresentação contra o Corinthians. O meia Marcinho e o ala-esquerdo Márcio Azevedo cumprem suspensão devido ao terceiro cartão amarelo.
Com as ausências, Geninho preferiu adotar o sistema 4-4-2. Assim, Chico atuará como segundo volante ao lado de Jairo e a meia cancha será completada por Julio dos Santos e Wesley. Nas alas estarão dois jovens: Raul na direita e Alex Sandro na esquerda.
Aliás a juventude do time para essa partida decisiva é um detalhe que chama atenção e é um risco assumido pelo treinador, pois conforme palavras dele os jovens são inconstantes. Mas como não tem outras opções, Geninho prefere dar total confiança à garotada que vê nessa decisão a grande chance de mostrar suas qualidades.
“Não adianta ficar chorando porque não temos outros para usar. Temos experientes que estão fora de combate (Valencia, Alberto, Nei, Marcinho, Netinho) e o que tenho à disposição é a garotada. Mas com apoio, moral e a confiança que eles têm do treinador, tenho certeza que vão dar conta do recado”, finalizou Geninho.