O Atlético vai buscar, junto ao governo federal e instituições internacionais, os recursos financeiros para a conclusão da Arena da Baixada.
Pensando na Copa do Mundo de 2014, que provavelmente será realizada no Brasil, o clube espera conseguir ainda este ano um financiamento não apenas para finalizar o estádio, mas construir um complexo esportivo e de lazer na área ao lado, atualmente ocupada por um colégio.
Terminar a Arena é o principal objetivo da diretoria, reeleita, na última quinta-feira, para os próximos dois anos. "A conclusão da Arena é uma promessa feita há vários anos, desde que começamos a primeira fase. Obviamente é uma prioridade e agora poderemos começar a alcançá-la a partir de janeiro de 2007, quando o colégio sairá do terreno", diz o presidente do Conselho Deliberativo do Atlético, Mário Celso Petraglia.
Até lá, o clube estuda projetos para a obra, que irá ampliar a capacidade do estádio para 40 mil pessoas. "Faz parte do nosso planejamento buscarmos recursos para construir alguma coisa aqui ao lado também, a Areninha, como nós chamamos, ou outras instalações para outras atividades que o Atlético está planejando. Vai depender principalmente das condições de recursos que teremos para a execução desses projetos. Se nós não alcançarmos buscar grandes valores, nós vamos ter que reduzir as nossas ambições. Se a gente conseguir grandes recursos, que é o que nós entendemos que vamos alcançar, a gente projeta algo gigantesco", afirma Petraglia.
Os recursos que Petraglia espera viriam de linhas de crédito abertas pelo governo federal ou instituições internacionais que estariam interessadas em financiar projetos para a Copa de 2014. "Não há como realizar obras dessa dimensão com patrocínios. Nós pensamos, em função da copa do mundo de 2014, o governo brasileiro e outras instituições internacionais virão pro Brasil financiar a construção de novos estádios, novas arenas. Como o Atlético saiu um pouco na frente, nós vamos beber água limpa. Vamos chegar primeiro. Então, com isso, nós vamos buscar esses recursos e construir não só a nossa Arena como um complexo todo", revela o dirigente rubro-negro.
A idéia de contar com apoio do governo para finalizar a Arena não é nova. As conversas com o Ministério dos Esportes começaram em meados de 2003, quando o ministro Agnelo Queiroz esteve em Curitiba e visitou o estádio rubro-negro. Na ocasião, o ministro revelou que o governo pretende incentivar a construção de novas praças esportivas que possibilitem o Brasil de receber o campenato mundial de futebol. Os recursos viriam de uma linha de crédito aberta pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
