Atlético enfrenta São Paulo na luta contra o rebaixamento

O Atlético enfrenta o São Paulo hoje, às 20h30, na Arena da Baixada, com a necessidade de vencer o adversário a qualquer custo. Para o confronto, o Furacão terá quatro mudanças em relação ao jogo contra o Corinthians, começando com os retornos de Manoel, na zaga, e Marcelo Oliveira, no meio-campo. Na lateral-direita, Wendel substitui Wagner Diniz – vetado por questão contratual -, além de Nieto, que volta ao ataque.

Diante de um jogo tão difícil, como força extra o Rubro-Negro tem dois fatores positivos para usar esta noite, e que podem ajudar a aliviar a pressão. O primeiro deles é o mando de campo. Neste Brasileirão, o Furacão tem bom retrospecto na Baixada – em 17 jogos, venceu 6 e empatou 8, o que o deixa com a 15.ª campanha. Se tivesse repetido o mesmo desempenho fora, estaria em melhor condição na classificação. “Não é só em relação ao Atlético, o Campeonato Brasileiro é muito difícil e o fator campo é muito importante. A tendência é ter um resultado sempre positivo dentro de casa. Comigo foram três pontos fora e a maioria na Baixada”, disse Lopes, que dos 16 pontos que somou, 13 foram como mandante.

O segundo fator positivo é o tabu envolvendo o São Paulo. O time, hoje comandando por Emerson Leão, nunca conseguiu vencer na Baixada, desde sua inauguração em 1999. O retrospecto geral em Curitiba é ainda mais otimista, são 29 anos de invencibilidade. A última vitória são-paulina foi em 1982: 3 x 1, em jogo no Couto Pereira.

Para Marcelo Oliveira, esses números trazem alento e devem ser usados como incentivo. Mas ao mesmo tempo aumentam a responsabilidade por nova vitória sobre os paulistas. “É bom saber que tem este tabu e ao mesmo tempo temos a responsabilidade de mantê-lo”, disse Marcelo.

Mas Antônio Lopes prefere não levar em consideração os números que o clube conseguiu acumular em jogos anteriores. O que vale, para o Delegado, é o momento atual e, por isso, o Atlético precisa se impor para vencer pela necessidade que tem hoje, sem se agarrar no que já passou. “Futebol é momento! Quem vive de passado é museu”, frisou Lopes.

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