O Atlético encara o Santos hoje, na Arena da Baixada, às 18h30, e vai em busca da sua segunda vitória na competição. E sem um dos principais jogadores, Renato Gaúcho mantém o substituto de Madson sob sigilo.
Rodriguinho pode ser o escolhido, o que deixaria o time mais ofensivo, mas por conta dos jogadores santistas que são fortes no ataque como Neymar, Ganso, Elano e Borges, o treinador poderia optar pela entrada de mais um volante na equipe.
Na defesa, Manoel, em substituição ao expulso Gustavo Lazaretti, volta para jogar com Fabrício. E desbancar o time sensação deste ano, campeão da Copa Libertadores, para Rodriguinho traria uma confiança ainda maior para o Furacão embalar de vez no Brasileirão.
“Nossa equipe ganhar Santos vai dar moral. É uma equipe badalada e nada melhor que entrar concentrado para vence e dar uma arrancada e sair desta situação”, disse o atacante.
Depois de quatro bons jogos sob o comando de Renato, que conseguiu uma evolução da equipe, hoje, o Atlético precisa mostrar que a má fase está ficando para trás e assim esquecer a indigesta derrota para o Ceará na última rodada.
A união do grupo e o toque de bola são duas das armas que o Atlético vai impor na Baixada, que deve ter um dos melhores públicos do ano. Sem folga, os jogadores estão focados na partida com os santistas desde que deixaram Fortaleza.
A concentração foi antecipada e o elenco fez o último treino ontem, com Renato Gaúcho aperfeiçoando a finalização, pecado maior dos jogadores que venciam o Ceará e permitiram a virada. O treino de bola parada também foi intensificado e como Paulo Baier não joga, Paulinho e Edílson podem assumir o posto de cobradores.
E Rodriguinho, que pode fazer a estreia em casa hoje, depois de alguns minutos em campo contra o Ceará, quer surpreender os santistas. Elogiando o adversário, pela qualidade que deixa pouca margem de erro, o atacante rubro-negro aposta na falha da defesa santista para conseguir a segunda vitória para o Atlético hoje.
Para justificar a confiança, Rodriguinho usa a derrota do Santos, também de virada, para o Flamengo, na última quarta-feira. “É difícil, mas a nossa equipe tem que atacar, o time deles, do meio para frente, é fora do normal”, frisou.