O Atlético faz hoje, às 21h50, contra o Atlético-MG, na Vila Capanema, a primeira das dez decisões que tem pela frente na reta final do Campeonato Brasileiro. São duelos que vão confirmar ou não o passaporte para a disputa da Libertadores da América do ano que vem. O confronto contra o atual campeão das Américas é fundamental para as pretensões do Furacão.
Um tropeço contra o Galo, dentro de casa, fará o Rubro-Negro queimar uma gordura importante. Isto por que, o Goiás, próximo adversário do Furacão, caso vença o Vasco, no Rio de Janeiro, vai encurtar a diferença para o Rubro-Negro para cinco pontos. Se isso acontecer, o duelo de domingo, no planalto central, vai ganhar contornos de decisão para o time atleticano.
Assim como acontece desde que chegou ao comando do time atleticano, o técnico Vagner Mancini não poderá novamente contar com todo o elenco à disposição. Desta vez, o desfalque será o zagueiro Luiz Alberto, que tomou o terceiro cartão amarelo na vitória sobre a Portuguesa, no domingo passado. Para a vaga, o zagueiro Dráusio deverá ser seu substituto e formar a dupla de zaga ao lado de Manoel.
Para compensar, o Atlético terá dois retornos importantes. No setor de contenção, o volante Bruno Silva volta depois de cumprir suspensão e formará dupla ao lado de João Paulo. Com isso, Deivid deve deixar o time. A outra volta está no setor de criação do Furacão. O meio-campo Everton, que também cumpriu suspensão na rodada passada, tem retorno garantido e vai formar dupla de armadores ao lado do experiente meio-campo Paulo Baier.
O ataque atleticano, apesar de ser o segundo mais positivo do Campeonato Brasileiro, com 46 gols marcados, tem deixado a desejar. Mesmo com o atacante Marcelo se destacando no Furacão por suas assistências, Éderson, artilheiro da competição nacional, com 15 gols, está vivendo um jejum de gols no Brasileirão. O goleador não sabe o que é marcar gols há quatro rodadas e admite que a marcação dos adversários foi reforçada depois que começou a balançar as redes. ‘Quando começou o campeonato eu não era tão conhecido. A marcação era mais frouxa. Agora sou artilheiro e a marcação está mais forte. A gente passa alguns jogos sem marcar e vem a cobrança, que é boa para não cair o rendimento’, frisou.