O Atlético não passou de um empate em 0 x 0 com o Avaí ontem, na Arena, e chega a nove jogos sem vencer no Brasileirão. Nem mesmo as estreias de Renato Gaúcho e do uruguaio Santiago García, duas apostas para que a primeira vitória viesse, mudaram a rotina do Furacão que tem sete derrotas e dois empates.
Sem uma apresentação espetacular, porém com melhor movimentação, em especial no primeiro tempo, desta vez, ao menos, o time conseguiu sair de campo com um ponto e agora soma dois, mas ainda segue na lanterna. E poderia conseguir um resultado melhor se o pênalti em cima de García fosse marcado por Wilson Luiz Seneme, ainda no primeiro tempo.
Na etapa final, o time se perdeu um pouco com as mexidas feitas por Renato e ficou desorganizado, mostrando desespero para tentar acabar com o jejum. Tendo como revés maior, a repetição do problema que o atormenta desde ano passado, a falta de um matador.
Madson, o melhor em campo ontem, resumiu bem a situação atual da equipe que não consegue marcar gols, sem encontrar explicações para a má fase. “Tem que trazer um pastor para orar aí porque falta de oportunidade não foi. A capacidade dos jogadores do nosso time é alta”, lamentou o baixinho.
Atendendo aos pedidos de Renato Gaúcho e dos jogadores, a torcida fez sua parte, compareceu em bom número, mesmo com as temperaturas baixas, empurrou o time e só deixou os protestos para o final da partida. O presidente Marcos Malucelli voltou a ser alvo e teve de ouvir os atleticanos pedindo sua saída.
E assim como o Atlético, o Avaí também estava em busca da primeira vitória e em situação similar, os dois clubes se alternaram no comando do jogo, com os goleiros Renan Rocha e Felipe se destacando por boas defesas nos dois tempos da partida.
Um ponto positivo e que animou a torcida ontem foi Kléberson que fez uma de suas melhores partidas ontem. Além de voltar a fazer os lançamentos que o credenciaram à Seleção Brasileira, Xaropinho também finalizou algumas vezes e ajudou na defesa.
Ficha Técnica
Série A – 1.º Turno – 9.ª Rodada
Atlético: Renan Rocha; Wagner Diniz, Manoel, Fabrício e Marcelo Oliveira (Adaílton, aos 9 do 2.º); Deivid, Kléberson, Cléber Santana e Paulo Baier (Branquinho, aos 15 do 2.º); Madson e Santiago García (Nieto, aos 33 do 2.º). Técnico: Renato Gaúcho
Avaí: Felipe; Daniel, Gustavo Bastos, Welton Felipe e Romano; Bruno, Batista (Robinho, aos 14 do 2.º), Pedro Ken (Fabiano, aos 22 do 2.º) e Cleverson (Marquinhos Gabriel, aos 27 do 2.º); Diogo Orlando e Wiliam.
Técnico: Alexandre Gallo
Local: Arena da Baixada, Curitiba
Árbitro: Wilson Luiz Seneme (Fifa-SP)
Assistentes: Emerson Augusto de Carvalho (Fifa-SP) e Alessandro Rocha de Matos (Fifa-BA)
Amarelos: Wagner Diniz e Adaílton; Pedro Ken, Romano, William, Daniel, Bruno, Fabiano e Felipe
Público Pagante: 10.045
Público total: 11.291
Renda: R$ 132.110,00
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