O grito de “é campeão” que está entalado na garganta do torcedor rubro-negro há quatro anos (desde 2005) pode finalmente ecoar na Arena da Baixada nesta tarde. Para isso basta o Atlético vencer o seu maior rival e torcer para o tropeço do Jotinha, que enfrenta em Rolândia, às 15h30, o Nacional.
O Atlético vem embalado pela sequência de bons resultados – cinco vitórias nos últimos seis jogos – e contará com o apoio de sua fanática e vibrante torcida, que promete sacudir o estádio e empurrar o time a mais um título. Se conseguir, será o 23.º caneco estadual do Furacão. A vitória sobre o Coritiba também representaria o troco, na mesma moeda, pela perda do título de 2008 na Baixada.
Do outro lado, o Alviverde jogará pelo orgulho próprio muito mais do que pensar em levantar a taça do campeonato, apesar de matematicamente ainda ter chances. O grupo do Alto da Glória quer atrapalhar o sonho de conquista do rival e não ver o ano do centenário do clube ser manchado. Para dar maior motivação, o clube contratou novo treinador, o motivador René Simões. O técnico, no entanto, não acompanhará o elenco do gramado.
Além de todas esses detalhes, há o principal ingrediente do clássico: a rivalidade histórica. O maior clássico do Estado já foi disputado por 338 vezes, com 126 vitórias do Coritiba; 108 do Atlético e 104 empates.
Apesar da vantagem alviverde, o jogo de logo mais será disputado na Arena, local onde o Coritiba não vence o Furacão desde 2001, mas já comemorou a conquista de títulos, como o do ano passado.
Que venha o clássico.