O maior objetivo do Atlético, depois de um começo indigesto no Brasileiro, é sair o quanto antes da zona de rebaixamento e iniciar o segundo turno com desejos mais audaciosos. E com um desempenho dez vezes melhor hoje, o clube tem condições de sonhar mais alto.

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A nova fase veio com a primeira vitória no Brasileiro, sobre o Botafogo, dia 23 de julho, quando o Rubro-Negro começou a reescrever sua caminhada. O resultado colocou à prova as declarações de Adilson Batista, Renato Gaúcho e dirigentes atleticanos de que tudo seria diferente assim que o time reencontrasse a vitória.

Até este dia, o Rubro-Negro tinha 6,6% de aproveitamento, foram apenas 2 pontos em 10 jogos. A partir de então, o Furacão melhorou radicalmente seu aproveitamento. Desde o jogo com o Botafogo são 61% de aproveitamento, com apenas uma derrota em seis jogos, somando 11 pontos.

E amanhã, o time tem mais um teste, agora diante do Cruzeiro na Arena, confronto que puxa uma sequência de quatro jogos em Curitiba, contando o encontro com o arquirrival Coritiba, na última rodada do primeiro turno. E dos jogos em casa, todos contra a escola mineira.

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A Raposa será o desafio inicial, com América em seguida, depois o Atletiba e o Atlético-MG fechando a sequência, em jogo que abre o returno do Brasileirão. Neste leque de partidas sem precisar sair da cidade, o que demanda tempo a menos de treinamento, o time tem tudo para deixar as últimas colocações, basta manter o bom rendimento.

Logo após a derrota para o Ceará, único tropeço efetivo do “novo” Atlético, Renato Gaúcho, homem responsável pela evolução da equipe, fazia o alerta para o caminho de pedras que teriam até o Atletiba. Seriam jogos com times que estão no topo da tabela e com adversários diretos pela briga contra o rebaixamento.

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E os jogadores assimilaram a necessidade de ter nova postura em campo e conseguiram mudar o destino trágico que vinha se desenhando com o time na lanterna, conseguindo pontuar em todos os confrontos que teve a partir daquela derrota sofrida nos minutos finais do jogo.

Na lista dos possíveis problemas estavam Santos, campeão da Libertadores, que foi despachado na Arena; Atlético-GO que briga para não cair, desbancado no Serra Dourada; Corinthians, na disputa pelo título e que perdeu a liderança ao empatar na Baixada e o São Paulo, terceiro colocado, que com o empate no Morumbi perdeu a chance de assumir o primeiro lugar.