O confronto de logo mais na Arena, às 18h20, é considerado de vital importância para as pretensões de Atlético e Fluminense no Brasileirão – o famoso jogo de 6 pontos.
Por essa razão, Geninho acredita que chegou o momento de arriscar em busca da vitória e montou uma equipe extremamente ofensiva e também mais experiente. Para derrotar o adversário, o Atlético apostará no sistema 4-4-2 e com dois laterais que jogam bastante avançados. Outra arma será a presença do torcedor que tem por obrigação, nesse momento delicado, apoiar o Furacão.
De acordo com o comandante atleticano, a opção de atuar com dois meias de criação (Kelly e Netinho) e dois atacantes é para chegar com mais intensidade ao gol, o que tem sido uma falha nos últimos jogos.
“Vamos encostar mais gente nos atacantes para criar mais e conquistar a vitória que é demais importante. (Kelly e Netinho) são jogadores que chegam e arrematam bem de fora. A idéia é fazer com eles encostem no João e Rafael e que a gente tenha maior volume em cima do adversário”, explicou.
“Sabemos que ficamos mais expostos, mas pode ser um jogo decisivo em relação ao futuro. Uma vitória nos dá uma margem maior e um resultado negativo nos criará uma dificuldade muito grande porque precisaremos buscar resultados fora de casa. E isso, na reta final do campeonato, é muito difícil”, analisou Geninho.
Devido às características ofensivas dos laterais Alberto (direita) e Márcio Azevedo (esquerda), os volantes terão papel fundamental para que o sistema de jogo dê certo. Valencia fará a cobertura do lado direito enquanto Chico, que é canhoto, do lado esquerdo.
Um dos volantes também fará as vezes de terceiro zagueiro, se necessário. “Não vou tirar dos meus laterais o apoio. É jogo pra arriscar e não ter medo do erro”, finalizou Geninho.
Alberto comentou que com a nova formação, a primeira função dos laterais será defender para depois apoiar. “Temos que ter a preocupação inicial em marcar e quando sairmos com a bola terá que prevalecer a nossa velocidade (…) Não vamos deixar de atacar, mas com inteligência e organização”, explicou.
O time, no papel, está equilibrado e a mudança no esquema parece ter agradado os jogadores. “Saímos contentes com a produção no coletivo e espero que se reverta em vitória. Todo mundo está bastante empenhado e ciente da situação que vivemos”, falou o zagueiro Antônio Carlos, que também fez história no Tricolor das Laranjeiras.