Em nota oficial, a diretoria do Atlético se manifestou ontem sobre as recentes denúncias feitas pelo vice-presidente José Cid Campelo Filho -estatutariamente ele ainda ocupa o cargo -, de que o presidente Mário Celso Petraglia estaria beneficiando familiares na contratação de serviços para as obras na Arena da Baixada. As justificativas das escolhas da empresa Kango Brasil Ltda., que pertence a Mário Celso Keinert Petraglia, e do escritório de arquitetura do primo Carlos Arcos seriam de que ambas já foram usadas por gestões anteriores do clube, e que, no caso das cadeiras, mesmo sendo o segundo melhor preço apresentado, a empresa Kango teria “melhor técnica”. O texto, intitulado de “nota oficial de solidariedade e repúdio”, também traz declaração de apoio a Petraglia e aprovação da condução das obras. O documento, antes mesmo de o Tribunal de Contas bater o martelo sobre se o potencial construtivo é recurso público ou não, convida o TCE-PR e o Ministério Público do Paraná a acompanharem todas as contas, contratos e informações relativas às obras.
