Em um jogo decisivo para as duas equipes – para o Atlético valendo a vaga na final do Estado e para o Operário a possibilidade de entrar na Série D do Brasileiro – não era possível esperar outra coisa senão garra de ambas. Embora o Rubro-negro tenha sofrido o gol primeiro, com Paulo Sérgio marcando aos 23 da primeira metade do confronto, o time da capital se mostrou mais forte e efetivo, conseguindo dominar melhor os passes no primeiro tempo.
Tanto assim foi que, quatro minutos depois de sofrer o gol, Douglas Coutinho reverteu a situação e balançou a rede do Fantasma, após receber uma toque certeiro de Renan Foguinho. A partir daí, o Atlético mostrou pressão e não deixou barata a chance de um possível Atletiba na final do Paranaense.
Apesar da força de jogar em casa, o Operário tentou dar ritmo ao jogo, entretanto, o que conseguiu foi um catálogo de faltas, principalmente, sobre Edigar Junio. Vale lembrar que foi justamente em uma dessas faltas que saiu o gol de empate. Culpado pela falta, Cazumba deixou o campo – com um amarelo – e deu lugar a Sidney, que não brilhou em campo. Sem aprender a lição, aos 41 minutos, Basso foi forte para cima de Edigar Junio e tomou seu amarelo.
Recuperação relâmpago
Na volta do intervalo, o Atlético não veio com a mesma força, o que colaborou para a derrota histórica. Para se ter uma ideia, a primeira tentativa na meta do goleiro Serginho só aconteceu aos 39 minutos em chute meio estranho do ataque Rubro-negro. Mesmo com a derrota, a galera da Baixada conseguiu se classificar para disputar a final contra o Coritiba.
Vindo com um recuperação relâmpago, o Fantasma não perdeu tempo e foi mais ofensivo que os visitante. Logo aos 17 minutos, Paulo Sérgio aproveita a falha da zaga atleticana que permaneceu aberta e balançou a rede adversária. A partir desse momento, o Furacão já estava desestabilizado e não demorou para que tomasse outros dois gols.
Paulo Sérgio, aos 33, se aproveita da mesma falha do Rubro-negro e desbanca os visitantes. O atacante recebeu, se posicionou corretamente na frente de Santos e bateu bonito. Cansado, o Atlético já começava a se conformar com a derrota e, aos 42, Renan Foguinho chegou forte demais no jogador do Operário, criando um pênalti.
E foi, justamente, a penalidade máxima, cobrada por Sandro, que completou a goleada de 4 x 1 do Operário sobre o Atlético. Mesmo mais forte e merecedor, o time de Ponta Grossa não ficou com a vaga na Série D, deixando-a para o Jotinha.
