Para poder comemorar uma conquista neste ano o Atlético precisa impreterivelmente de regularidade. A melhor sequência de resultados do Furacão no Brasileirão aconteceu entre a quinta e a 12ª rodada. Naquela ocasião o time conquistou três empates e quatro vitórias, ficando a um resultado da vice-liderança. Depois deste bom momento, o time rubro-negro oscilou na competição – não só nos resultados como também nas atuações. Foram três derrotas, um empate e uma derrota, além de substituições questionáveis e pouca evolução tática.
As oscilações num campeonato como o Brasileiro são normais. O goleiro Weverton acredita que tudo acontece no tempo certo. “A gente sabe que o Brasileiro é isso mesmo. A gente viu no começo do ano o Cruzeiro disparou na liderança, mas hoje esta um pouco à frente do Inter. Quando você acha que esta muito bem, daqui a pouco perde duas, três e da uma caída, enquanto os adversários estão subindo”, disse o camisa 12 do Furacão.
A necessidade de vencer o Bahia, domingo, às 18h30, na Arena da Baixada, é muito grande para que o time possa manter essa ideia de regularidade. E embora ainda não tenha o apoio do torcedor nas arquibancadas (esta será a última partida da punição imposta pelo STJD ao clube pelas confusões da última rodada do Brasileirão do ano passado), o fator casa tem que prevalecer. “O Atlético tem obrigação de ganhar todos os jogos, ainda mais em casa. Então não temos que fugir da responsabilidade. Precisa vencer e tem que vencer. A gente sabe que é difícil, como todos os jogos. Mas temos que respeitar o adversário, bater no peito e chamar a responsabilidade, sabendo que em casa a vitória tem que ser nossa”, disse o confiante goleiro.
A regularidade é o alvo do Atlético. “Não pode ficar muito tempo sem vencer. Acho que ninguém gosta de perder. Mas temos que saber que não existe time imbatível e temos que saber que estamos trabalhando dignamente. A gente tem um grupo bom, não temos nenhum problema no grupo, não tem desespero e nem tormento que nos impeça de dormir tranquilo”, comentou o goleiro atleticano.
Weverton vive uma excelente fase no Atlético. Embora os números da zaga não se igualem ao número de boas defesas protagonizadas pelo jogador, sua estrela tem brilhado em praticamente todas as partidas. “Em primeiro lugar temos que ver os interesses do grupo. Tenho que aproveitar o meu momento para ajudar o grupo”. Da última vez em que teve dois resultados negativos em sequência (se considerarmos o empate contra o Sport, fora de casa, como um tropeço) o técnico Doriva mudou a equipe. Depois de perder para o Fluminense e para o Atlético-MG, o treinador trocou o 4-3-3 pelo 4-4-2 e desde então vem tentando adaptar ao time a esta mudança. Para o jogo do Santos, Doriva voltou a estudar uma mudança, que pode acabar se concretizando. Marcelo e Marcos Guilherme estão sob risco de perderem suas vagas entre os titulares.
