O Atlético segue sem técnico até o momento. Diferentemente de outras ocasiões, a diretoria desta vez está trabalhando com a maior calma possível para acertar na escolha do novo comandante. Pelo menos é o que garante Luciana Pombo, diretora de comunicação do clube. “A idéia é não errar na escolha. Hoje com certeza não será definido o nome do treinador. O mais provável é na sexta-feira”, disse.

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Nos últimos tempos, a diretoria rubro-negra está escolhendo entre treinadores emergentes ou mais experientes. Foi assim com Casemiro Mior, Givanildo Oliveira e agora Roberto Fernandes. Por outro lado vieram nomes como Levir Culpi, Vadão e Antônio Lopes. Segundo Luciana, o treinador não será escolhido devido a sua experiência, mas sim de acordo com a sua capacidade técnica e tática. “Iremos trazer uma pessoa que tenha o perfil de planejamento. Pode ser que não tenha uma vasta bagagem, mas que seja um treinador que saiba trabalhar a parte técnica e tática e também que conte com a simpatia dos jogadores”, ressaltou.

O preferido da torcida é Geninho, campeão brasileiro com o clube em 2001. Porém, Luciana não dá pistas, mas deixa claro que dificilmente será Geninho. “Não há a possibilidade, ainda nem foi cogitado o nome dele. Queremos pessoas que tenham um perfil diferente do dele”. Outros nomes vêm sendo especulados na imprensa para assumir o cargo deixado por Roberto Fernandes.

Entre eles está Carlos Alberto Parreira, tetracampeão mundial em 1994 com a seleção brasileira, e atualmente sem clube. “Não tivemos nenhum contato com ele. Tem um bom currículo”, disse Luciana. Uma das coisas que pode inviabilizar as tratativas com Parreira seria o alto salário do técnico. No comando da seleção da África do Sul o seu salário girava em torno de U$s 150 mil, fora dos padrões do Atlético. “O Edinho está cuidando juntamente com o Petraglia da contratação do treinador que queremos. O trabalho tem que ser de urgência, mas visando um planejamento estratégico para o restante da temporada, inclusive para a Sul-Americana, que começa na semana que vem”, salientou Luciana.

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Um nome que está ganhando força nos arredores da Buenos Aires é o de Mário Sérgio Pontes de Paiva. O treinador já teve duas passagens pelo clube, em 2001 e 2004. Nas duas ocasiões, ele ajudou a montar o time que mais tarde viria a ser campeão e vice-brasileiro, respectivamente. “É um bom nome, mas não houve nenhum contato com ele”, afirmou Luciana. Em entrevistas recentes, Mário Sérgio afirmou que se fosse convidado aceitaria treinar o Atlético novamente. Dentre outros nomes cogitados para treinar o clube também estão o de Ivo Wortmann e Matosas, ex-jogador rubro-negro na década de 90.

Para o jogo desta quarta-feira (5), contra o Náutico na Arena, a equipe será comandada pelo auxiliar técnico Tico.

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