O Atlético precisa vencer o jogo de amanhã para se tranquilizar nesta reta final de Brasileirão. Porém não poderia encontrar adversário mais difícil para conquistar tal objetivo. Atualmente o Cruzeiro é o time mais temido a ser enfrentado como visitante. E a campanha mineira comprova isso.

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Do lado Rubro-Negro, o grande trunfo para vencer a Raposa é a postura do time na Arena, empurrado por seu fanático torcedor.

Sob o comando de Antônio Lopes, a sintonia time-torcida não sabe o que é perder na Arena.

Em nove jogos foram cinco vitórias e quatro empates. Nesse período, a defesa também teve ótimo comportamento e sofreu apenas um gol (quadro).

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Segundo o zagueiro Rhodolfo, o segredo para esse desempenho está atrelado ao Caldeirão, com o incentivo e o astral vindo das arquibancadas.

“Dentro de casa a motivação é maior e todo mundo sente isso. A torcida sempre apoiando. Esse jogo é como uma final para nós. Temos que fazer o nosso dever de casa e impor respeito”, comentou o zagueiro sobre a decisão com o Cruzeiro.

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A presença de um grande público na Arena é tratada com tamanha importância que nas diversas entrevistas concedidas no decorrer da semana, jogadores e comissão técnica batem tanto nessa tecla que o tema se torna até repetitivo.

“Sabemos que dentro de casa a gente é forte. Há muito tempo que não perdemos aqui. Lógico que vamos jogar contra um adversário difícil e que busca vaga à Libertadores, com jogadores e treinador bons. Mas tem que prevalecer o mando de casa. Convoco o torcedor a encher a Arena para que consigamos vencer e assim dar tranquilidade a todos. Ao próprio torcedor, jogadores e comissão técnica”, afirmou o capitão Paulo Baier, numa síntese dos pedidos de todo o elenco. “Todo mundo vem com respeito porque sabe que o Atlético é difícil de ser batido aqui. Dependemos muito da torcida. Ela tem sido responsável por essas vitórias e tem ajudado bastante o time, como sempre ajudou”, finalizou Antônio Lopes.

Visitante indesejável

Se o Atlético se apega à força de seu Caldeirão para vencer, o Cruzeiro acredita nos números. E eles são intimidadores. Para a Raposa jogar como mandante ou visitante parece ser indiferente.

Tanto que é a equipe que mais entristeceu a torcida local. Em 17 confrontos longe de Belo Horizonte, alcançou oito vitórias e só deixou de balançar a rede adversária, em três oportunidades, quando dividia a atenção com a Libertadores.

O Cruzeiro vem a Curitiba trazendo na bagagem a fantástica marca de não perder como visitante há dez jogos. Nesse período foram sete vitórias e três empates. A última derrota aconteceu em 2 de agosto quando foi goleado pelo Grêmio (4 a 1) no Olímpico.

Se não bastasse toda essa estatística positiva há um fator que impulsiona ainda mais a equipe mineira. O Cruzeiro está na briga pela última vaga à Libertadores e precisa somar pontos contra o Atlético para manter vivo o sonho de disputar a maior competição das Américas.