O Atlético teve uma discussão à parte no arbitral do Campeonato Paranaense realizado ontem, na sede da Federação Paranaense de Futebol. O clube, que ainda estará sem estádio em 2013, propôs que os clássicos fossem realizados no Couto Pereira. No entanto, a FPF lavou as mãos.
O Furacão tem até o dia 30 de outubro para tentar chegar a um acordo com Paraná Clube e Coritiba, a fim de utilizar seus estádios em dias de clássicos -nas demais partidas, o Rubro-Negro seguirá atuando no Ecoestádio. A determinação faz o Atlético retomar seu calvário para encontrar uma “casa” provisória. Se não apontar o local dos clássicos, a federação poderá marcá-los a 100 quilômetros de Curitiba, como determina o regulamento.
Inicialmente, a situação não parece nada fácil. O Paraná voltou a afirmar que, por ora, não vai negociar a Vila Capanema. “No futebol, nada é definitivo. Posso dizer que hoje não há possibilidade nenhuma, mas afirmar isso em definitivo não”, afirmou o vice-presidente de futebol do Tricolor, Paulo César Silva, que acrescentou ainda que o Atlético é que precisa se agilizar quanto ao problema. “É um problema do Atlético, que não tem estádio. Coxa e Paraná têm. Isso é um problema que ele tem que procurar resolver”, disse. O gerente de futebol do Coritiba, Mário André Mazzuco, preferiu ser mais diplomático nas considerações quanto à locação do Couto Pereira, por se tratar de um assunto que cabe a uma esfera maior do clube. “Os presidentes precisam sentar para verificar esta situação”, afirmou.
No Paranaense deste ano, a FPF tentou impor ao Coritiba o empréstimo do Couto Pereira, alugando-o por R$ 30 mil por jogo. Mas o clube alviverde conseguiu uma liminar na Justiça para não ter de cumprir a determinação. A discussão ganhou tamanha dimensão que gerou uma guerra de notas oficiais do Trio de Ferro. Por fim, o Furacão passou a peregrinar por estádios. Iniciou no Germano Krüger, em Ponta Grossa, depois foi para o Ecoestádio e na sequência fechou com o Paraná Clube para usar a Vila Capanema.
