Jogar longe de sua torcida e contra o líder Palmeiras deveria incomodar o Atlético, principalmente devido à performance que o clube mantém na competição. Entretanto, mesmo com o 2.º pior ataque do Brasileirão e uma defesa pouco experiente (Manoel e Fransergio são ex-juniores), o Furacão poderá surpreender logo mais, às 18h30, no Parque Antártica.
Pelo menos esse é o pensamento dos jogadores e comissão técnica. A confiança existe porque diante de equipes que saem para o jogo, o Rubro-Negro consegue encaixar suas principais virtudes: marcar forte e explorar os contra-ataques.
A vontade do grupo é repetir o feito de 2007, quando o Atlético acabou com o tabu de nunca ter vencido o Palmeiras em seus domínios. Na ocasião, Edno e Alex Mineiro foram os responsáveis pelo triunfo (2 a 0).
Daquela formação ainda atuam como titulares Nei, Valencia e Alex Mineiro – que também foi ídolo no Porco, mas não participará da partida devido a uma lesão na coxa.
Para Nei as boas lembranças daquele jogo servem de inspiração para buscar mais uma vitória em território adverso. “Lembro que o time foi muito bem. Na época jogamos com linha de 4, da mesma maneira que estamos treinando agora. E deu certo. O time do Palmeiras tem muita criatividade no meio e com a linha de 4 tentaremos bloquear isso. Se eles se atirarem muito à frente, o contra-ataque para nós é bom”, afirmou o ala-direito.
Sobre os comentários de que o Atlético será apenas figurante no Parque Antártica e que o cansaço dos atletas palmeirenses será o maior adversário, Nei afirma que não se importa com tais declarações e que a partida é decidida dentro de campo.
“Nunca liguei para o que os outros falam. Confio em mim e na minha equipe. Então, vamos chegar lá para conquistar os 3 pontos. Está todo mundo falando que a gente já perdeu. Já dão os 3 pontos para o Palmeiras. Vamos ver. Tem o jogo dentro de campo. Se conquistarmos os 3 pontos vai servir como moral pra gente e muitos vão ter que ficar quietos”.
Comando
Outra semelhança do triunfo em 2007 está no comando técnico. Antônio Lopes foi o responsável por armar aquele Atlético que conseguiu a vitória “com autoridade”.