A maior preocupação, no entanto, é com o número de jogadores pendurados com dois cartões amarelos. São nove ao todo: Rogério Correia, Ígor, Fabiano, Cocito, Douglas Silva, Kléberson, Adriano, Dagoberto e Alan.
“Não podemos descartar mais nenhuma oportunidade. Temos que procurar encarar com seriedade e procurar fazer o resultado e trazer os três pontos, que é o que a gente precisa”, dispara o artilheiro Kléber. Segundo ele, o time não vinha desempenhando um bom futebol nos últimos jogos. “No jogo contra o São Paulo a parte técnica já teve alguns erros corrigidos. Da próxima vez é ter um pouquinho mais de sorte e conseguir a vitória”, aponta.
Já o zagueiro Rogério Correia não acredita em partida fácil, mesmo com o Tricolor carioca em situação ruim na tabela. “Complica, os dois times estão mal e a gente vem de um resultado de empate contra o São Paulo. Mas, espero que nessa partida contra o Fluminense a gente possa render o mesmo e ter a sorte de conseguir essa vitória”, destaca. Segundo ele, motivação não está faltando para o grupo. “Estamos todos motivados, alegres e querendo dar o máximo para conseguir sempre a vitória e, principalmente, somar pontos para conseguirmos a classificação o mais rápido possível”.
Para retomar novamente o caminho das vitórias, que não acontece há cinco jogos, Espinosa poderá repetir o mesmo time que encarou o São Paulo. O volante Douglas Silva foi julgado ontem à noite por sua expulsão contra o Santos e foi apenas multado, portando poderá jogar. Assim, Preto – seu eventual substituto – continuará aguardando no banco de reservas.. Hoje pela manhã, ele comanda o último treino antes da viagem que acontece à tarde.
Amistoso
Enquanto os jogadores relacionados para a partida contra o São Paulo fizeram um treino regenerativo ontem no campo 2, os demais atletas realizaram um coletivo contra o Olympic Beirut. A equipe do Líbano está realizando uma pré-temporada no Brasil e aproveitou para conhecer a estrutura do Rubro-Negro. O placar final ficou em 4 a 1 para o Atlético, mas as boas novas foram a participação do volante Reginaldo Vital, do zagueiro Gustavo e do goleiro Flávio, que se recuperam de contusões.
Rubro-Negro desmente bronca por ingresso
A redação da Tribuna recebeu ontem uma série de protestos de torcedores que não conseguiram assistir a contento a partida Atlético x São Paulo. A principal reclamação era a de superlotação nas arquibancadas, mas muita gente também reclamou de ter comprado ingressos da Copa Sul-Minas deste ano nas bilheterias para o jogo de anteontem e até de ter entrado sem passar pelas catracas eletrônicas.
“Quem está falando isso é mal intencionado”, retruca Alberto Maculan, diretor-superintendente do clube. Segundo ele, o que ocorreu foi que a Polícia Militar (PM) mandou o clube parar de vender ingressos alegando superlotação e que quem estava nas bilheterias teve que voltar para casa. “Houve uns cinco que tinham entrado e não quiseram mais assistir ao jogo e tiveram o dinheiro devolvido”, dispara.
No entanto, a reportagem apurou que vários torcedores conseguiram entrar no Estádio Joaquim Américo, mas que ficaram circulando pelas lanchonetes porque as entradas para as arquibancadas estavam totalmente tomadas. Ainda no primeiro tempo, a própria PM obrigou o clube a liberar a entrada de vários torcedores (que tinham comprado bilhetes para arquibancada) nas cadeiras. Muitos deles acomodados nas escadas.
Preto pede passagem
O volante Preto, do Atlético, está de novo na área. Após passar mais de um mês afastado dos gramados devido a uma contusão, o jogador voltou a vestir a camisa rubro-negra na partida contra o São Paulo. Ainda fora de suas melhores condições, o volante substituiu Kléberson e conseguiu dar um novo ritmo ao time no segundo tempo. Agora, conforme falou à Tribuna, a meta é readquirir o mais breve possível a posição de titular, mas sem pressa.
Tribuna – Como foi esse retorno após mais de um mês parado?
Preto –
Eu senti um pouco de dor ainda. É uma dor residual normal e que, depois do jogo, ficou bastante dolorido o local. Mas, o mais importante era que o Atlético vencesse. O time fez um bom jogo e melhorou muito em relação ao jogo do Gama. Pecamos um pouco no final, fizemos 1 a 0 e tivemos algumas chances de ampliar e infelizmente não conseguimos a vitória.Tribuna – Você gostou do seu desempenho?
Preto –
Claro que tem que melhorar, mas dentro daquilo que o Espinosa determinou para que eu fizesse eu procurei fazer. Tentei dar mais ritmo nos contra-ataques e tentei municiar o Adriano, o Dagoberto e o Kléber e eu acho que a equipe teve boas chances de gol no final. Agora, eu vou procurar uma evolução e uma melhora natural.Tribuna – Já dá para jogar 90 minutos e brigar pela posição de titular?
Preto –
É difícil dizer. Cada jogo exige uma circunstância diferente do atleta. Às vezes mais, às vezes menos. Eu tenho tentado fazer tudo aquilo que o grupo tem feito e dentro dessa possibilidade a gente fica à disposição. Em relação a jogar o tempo todo, é um pouco prematuro dizer.