Atlético com o sinal vermelho ligado

A derrota para o Gama acendeu o sinal vermelho no CT do Caju mas não deixou o Atlético em desespero. Com 18 pontos conquistados em 11 jogos e ainda na zona de classificação, o pensamento no clube é o de retomar o mesmo caminho percorrido no início do Campeonato Brasileiro e que fez o Rubro-Negro ser apontado como um dos favoritos ao título deste ano. Ontem, comissão técnica e jogadores se reuniram durante 35 minutos para lavar a roupa suja, recolher os cacos e traçar a retomada para as boas apresentações.

“Não é porque aconteceu essa derrota dentro de casa que nós vamos baixar a cabeça. Tem que um ajudar o outro para que a gente venha a conseguir os resultados novamente”, aposta o volante Douglas Silva, que tem presença garantida na partida de domingo, às 16h, contra o São Paulo. Para ele, agora só resta esquecer esse fracasso e pensar apenas na partida de domingo. “Vamos procurar voltar ao nível que nos levou às vitórias no campeonato”, apontou.

Já o meia Preto considerou normal a reunião pós-derrota. “Um dia depois sempre existe a conversa e hoje não foi diferente, ao invés de conversarmos no campo, conversamos lá dentro (na sede)”, informou. Segundo ele, técnico e jogadores falaram a respeito do que tem acontecido e das metas daqui por diante. “Não é bom perder, mas temos que ver aquilo que a gente ganhou. O grupo está consciente da capacidade que tem individualmente e é importante que haja essa consciência de que é possível ganhar novamente no domingo”, destacou.

A situação do técnico Valdyr Espinosa passou a ser delicada, na opinião da maioria, mas o Centro de Treinamentos estava muito tranqüilo durante todo o dia, além de que nenhum dirigente falou em “prestigio”. O próprio treinador, mais tranquilo do que o habitual, voltou a falar sobre os protestos da torcida. “Os que gritaram ‘fora Espinosa’ são os mesmos que gritavam ‘bicampeão, bicampeão’. Assim, como eu não poderia me deixar envolver pela empolgação agora eu não posso fazer terra arrasada”, ponderou. Segundo ele, o trabalho está sendo feito a contento. “A não ser na partida contra o Guarani, no primeiro tempo contra o Flamengo e ontem (quarta-feira) a equipe esteve bem. Contra o Gama foram três bolas no gol e entraram, se fossem cinco entrariam porque não era o dia”, arriscou. Para ele, até umas rodadas atrás todo mundo dizia que o time era o melhor do mundo e agora é o pior. “Ninguém muda do dia para a noite, ou ninguém é tão bom quanto diziam”, finalizou.

Volta dos titulares dá mais tranqüilidade

O técnico Valdyr Espinosa comanda hoje pela manhã o treino-apronto para a partida contra o São Paulo. Para este jogo, a única dúvida deverá ser o volante Cocito, que está trabalhando fisicamente para se recuperar de dores musculares. Se o jogador treinar hoje, terá presença garantida. O mesmo deve acontecer com o também volante Douglas Silva e o atacante Alex Mineiro, que cumpriram suspensão automática na partida contra o Gama.

“Vamos ver, o Cocito ainda depende da palavra do médico e como ainda temos três treinamentos para realizar, lá no sábado (amanhã) é que vamos ter a decisão”, apontou Espinosa. A presença do jogador é quase uma necessidade para que o time volte a apresentar o mesmo futebol que vinha mostrando na Arena. O substituto imediato, Alan, joga mais na marcação e não tem a mesma capacidade de apoio de Cocito. Isso também vale para Douglas Silva, que não se limita à marcação e é o único à disposição para o lado esquerdo.

No banco, a novidade será a presença do meia Preto, que já está trabalhando normalmente com o grupo principal. Como está há um mês fora dos gramados, deverá retornar ao time aos poucos. Já o volante Vital, o zagueiro Gustavo e o goleiro Flávio ainda terão que esperar mais alguns dias para ter condições físicas para encararem uma partida de futebol.

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