Atlético busca novo técnico após saída de Adilson

A diretoria de futebol do Atlético não teve nem tempo de tentar dissuadir Adilson Batista da ideia de deixar o comando do elenco na noite de sábado, após a derrota por 2 x 0 para o Bahia.

O treinador chegou decidido ao vestiário e, segundo Alfredo Ibiapina, não havia nada que sinalizasse para tal atitude antes disso. Pezão não deu indício algum durante a semana que deixaria o Furacão, mesmo tendo declarado após a derrota contra o Figueirense, na quinta rodada, que deixava a decisão na mão da diretoria.

Além disso, o comandante havia dito também que pediria demissão se sentisse que estava atrapalhando. Depois de passar uma semana amadurecendo a ideia, com o agravante de mais um tropeço, o treinador tomou a decisão ainda no gramado da Arena da Baixada.

“Só no vestiário soubemos. Ele não nos deu opção, chegou com a decisão tomada. Ele comunicou, não quis conversar e disse que tinha tomado a decisão que era melhor para o clube, não deixou opção”, contou Ibiapina.

Com a queda de Pezão, pela quinta vez só neste ano, o Atlético inicia a busca por um novo treinador. Desta vez, ao contrário das demais, Alfredo será o responsável por encontrar um comandante que bote ordem na casa e acabe com a tormenta da temporada 2011, que tem a média de um treinador a cada 44 dias.

A tentativa de acerto começou com Sérgio Soares, mantido depois da campanha no Brasileirão de 2010, mas acabou pedindo demissão e saindo após o sexto jogo no Campeonato Paranaense.

Na sequência, Leandro Niehues assumiu interinamente por cinco jogos, até a chegada de Geninho que deixou o clube contrariado, após demissão inesperada para que Adilson Batista assumisse o posto.

Ontem, logo após Adilson Batista anunciar seu desligamento, Ibiapina iniciou a jornada em busca de um novo profissional para ocupar o lugar vago. E antes mesmo de ter montado a lista de prioridade, o diretor de futebol já tinha na ponta da língua a maneira que terá de trabalhar, a prioridade pela necessidade imediata é buscar alguém desempregado, o que deixa Cuca e Hélio dos Anjos na liderança da corrida, mas até Diego Aguirre, vice-campeão da Libertadores pelo Peñarol surge como possível interesse.

“Não é questão nem de não ir buscar treinador que está empregado, é que quem está disponível no mercado é mais fácil para, de imediato, fazer fechamento. E a prioridade é ir atrás de quem está disponível. Se não sobrar ninguém vamos partir para outras opções”, explicou Ibiapina, que vai acompanhar de perto o trabalho do elenco nessa nova transição, ficará no CT do Caju permanentemente.

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