O Atlético espera receber nos próximos dias os R$ 150 mil de prêmio pela conquista da Copa Sesquicentenário. Após dois meses e meio da vitória e muitos pedidos, o Rubro-Negro ainda não conseguiu ver a cor do dinheiro do torneio, que marcou os 150 anos da emancipação política do Paraná. A organização da competição ficou a cargo da Federação Paranaense de Futebol e da Paraná Esporte, mas a premiação é de responsabilidade da secretaria estadual de Educação.
“O Atlético acha isso um absurdo. O governo assumiu um compromisso com o público e com os clubes e os participantes não receberam o dinheiro”, disparou Alberto Maculan, diretor de futebol rubro-negro. Segundo ele, o clube acreditou na competição e investiu para formar uma equipe B especialmente para a disputa, mas, até agora, nenhuma satisfação.
“O clube reclamou com a Federação, com a Paraná Esporte e não quer que isso caia no esquecimento”, continua. O dirigente rubro-negro espera que os responsáveis cumpram a palavra e paguem o que devem o mais rápido possível. “Esperamos que, nas próximas horas, o governo faça uma solenidade de premiação e pague o dinheiro aos quatro finalistas”, diz.
Além de não receber o dinheiro, Maculan ainda passa pelo constrangimento de ter prometido a premiação a jogadores e comissão técnica e não poder cumprir. “Nós fomos campeões e repassamos o prêmio na totalidade para jogadores e comissão técnica. Esses jogadores, na maioria em início de carreira, necessitam desse dinheiro para ajudar suas famílias. O clube se comprometeu e, até agora, não pôde cumprir com este pagamento”, aponta. A partida final da competição foi realizada no dia 17 de dezembro do ano passado. O Furacão venceu o Coritiba por 2 a 1.
A reportagem tentou um contato telefônico com Sílvio Garal, diretor de marketing da secretaria de Educação, mas não obteve sucesso.
Petraglia descarta Rivaldo no Rubro-Negro
Rodrigo Sell
A possibilidade de o meia Rivaldo acertar com o Atlético não passou de uma mera especulação da imprensa paulista. Isto, pelo menos, é o que garante Mário Celso Petraglia, presidente do conselho deliberativo do clube. Amigo particular e sócio em outros negócios, o ex-jogador deverá seguir para o futebol japonês, já que nenhum clube brasileiro (incluindo o Rubro-Negro) tem condição de bancar um salário de aproximadamente R$ 250 mil.
“Não existe nenhum contato entre Rivaldo e Atlético”, disse o dirigente, através da assessoria de imprensa. De acordo com Petraglia, a notícia não passou de uma especulação de um jornal paulista. Segundo o procurador do jogador, Carlos Arini, o destino do meia deverá ser o futebol japonês, onde Rivaldo tem ligações com alguns patrocinadores. A principal ligação do meia com Curitiba, no momento, é amorosa. O ex-cruzeirense namora uma paranaense e está se preparando para casar e residir na cidade.
Adriano e Alessandro
Enquanto o craque é descartado, Adriano e Alessandro aguardam para saber onde vão jogar daqui em diante. O primeiro está negociando com o futebol coreano (Pohang Steelers), mas até agora nada. Já o lateral-direito faz parte do elenco, mas não vem sendo aproveitado pelo técnico Mário Sérgio e deverá ir para outra equipe brasileira. Os pretendentes são Vasco da Gama e Atlético/MG.
Time
O elenco rubro-negro volta aos trabalhos hoje pela manhã no CT do Caju. Contra o Iraty, às 15h30 de domingo, na Arena, o técnico Mário Sérgio não poderá contar com o meia Jádson e o lateral-esquerdo Marcão, ambos suspensos. Em compensação, o atacante Ilan está de volta, além de Dagoberto, que deverá aparecer no banco de reservas pela primeira vez este ano.