Apesar de ter somado mais três pontos na classificação, os jogadores do Atlético admitiram que não tiveram uma boa atuação ontem. Porém, não por falta de qualidade, mas sim por causa da condição do gramado da Vila Capanema, que foi muito prejudicado pela forte chuva que cai em Curitiba desde sábado. ‘Hoje (ontem) não era dia de jogar futebol, era dia de dar chutão e brigar. A equipe está de parabéns. O gramado dificultou muito, mas o que valeu mesmo foi o nosso esforço, lutamos muito’, destacou o meio-campo Éverton.

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Um dos destaques do Furacão – autor de grandes defesas que ajudaram na vitória -, o goleiro Wéverton destacou a experiência do elenco, que soube atuar em um campo repleto de poças. ‘Fico feliz em poder ajudar, mas no final quem ganha sempre é o grupo. O time foi maduro, experiente, todo mundo lutou e conseguimos o resultado’, afirmou o camisa 12.

O técnico Vágner Mancini avaliou o resultado como um teste para o Rubro-Negro, que soube superar as dificuldades climáticas e também o adversário, que tem características próximas ao que apresentou o jogo. ‘É normal (não ter uma boa atuação às vezes) todas as equipes estão oscilando. O mais importante foi vencer a partida, por que sabíamos que a chuva ia deixar o jogo mais lento e o Atlético tem como principal qualidade a velocidade. A Ponte Preta tem um time mais pesado, acostumado com o jogo aéreo e isso beneficiou eles. Prefiro ver que o Atlético passou por um teste complicado’, analisou.

Agora, o foco do Atlético passa a ser a Libertadores. Com sete pontos a mais que o Internacional, quinto colocado, o discurso do time já é de que o objetivo neste Brasileirão é retornar ao principal torneio da América do Sul, que o Furacão não disputa desde 2005, quando foi vice-campeão. ‘Estamos trabalhando jogo a jogo para alcançarmos o nosso objetivo, que é a Libertadores’, disse o zagueiro Manoel.

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