Sete ônibus foram depredados depois do Atletiba, realizado no domingo, na Arena da Baixada, em Curitiba. O saldo do vandalismo foi menor do que o registrado no último clássico, em abril deste ano, quando 12 ônibus foram danificados.
De acordo com balanço da Urbanização de Curitiba S.A. (Urbs), gestora do transporte coletivo da capital e região metropolitana, 19 vidros, um para-brisa e duas janelas de emergência foram quebrados pelos vândalos.
Dos ônibus danificados, dois são das linhas Santa Cândida-Capão Raso, dois das linhas que seguem para São José dos Pinhais, outro da linha Aeroporto e dois que circulam pelo Bairro Novo. A Urbs informou que o custo dos danos causados pelo vandalismo será avaliado nos próximos dias.
Segundo o coronel Jorge Costa Filho, comandante do Comando de Policiamento da Capital (CPC), após o jogo houve pequenos tumultos em terminais de ônibus como o do Fazendinha, Cabral e Santa Cândida.
As brigas foram rapidamente controladas porque a Polícia Militar já vinha monitorando os torcedores na saída do estádio. Não houve registros de feridos gravemente ou de presos. “Quando as brigas começavam, imediatamente os torcedores já se dispersavam. Se comparado com os outros Atletibas, esse foi tranquilo”, contou o coronel.
Costa Filho acredita que os tumultos foram provocados por conta dos arremessos de bombas de fabricação caseira entre as torcidas do Coritiba e Atlético durante o intervalo do jogo. “Acredito que os ânimos dos torcedores foram acirrados e o confronto repercutiu fora do campo”, disse.
O coronel revelou que os artefatos entram nos estádios escondidos sob as vestes de mulheres – principalmente no sutiã – e não são pegos nas revistas feitas pelos seguranças contratados pelos clubes com apoio da Polícia Militar. Ele justificou que ninguém foi preso durante o confronto por conta da dificuldade de se identificar os responsáveis pelos arremessos.
