Atletiba de hoje vale, praticamente, o título do primeiro turno

Apesar da cartolagem, nem tudo está perdido no Atletiba de hoje à noite. O clássico tem cheiro de decisão. Quem vencer, tem boas chances de assegurar o título do 1.º turno do Campeonato Paranaense e garantir vaga antecipada na decisão do Estadual. O Atlético entra em campo com a maior vantagem, pois é o único que pode sair da rodada como “campeão do turno”. Com 22 pontos, basta ganhar do Coritiba e torcer para que o Cianorte, que às 21h50 recebe o Londrina, empate ou perca. Neste caso, o Furacão chega a 25 pontos e não poderá mais ser alcançado por nenhum dos rivais.

Outro fato que chama a atenção neste clássico, é que metade dos personagens que estarão em campo é formada por estreantes em Atletiba. As grandes reformulações porque passaram Rubro-Negro e Alviverde neste começo de temporada fazem com que exatamente 11 jogadores (Pablo, Rodolfo, Ligüera, Renan Teixeira, Bruno Furlan, Ricardinho, Jackson, Júnior Urso, Lincoln, Renan Oliveira e Caio Vinícius) e um dos treinadores (Juan Ramon Carrasco) sejam calouros.

Todos eles vão experimentar o gostinho inédito de enfrentar o principal rival paranaense, mas alguns já trazem a bagagem de outros clássicos, como Lincoln e Renan Rocha, do Coritiba, que já atuaram no confronto mineiro entre Atlético-MG e Cruzeiro. Para eles, e os treinadores, prevalece a linguagem da bola. “Isso é muito teórico. Quem já disputou partidas importantes sabe como lidar com um duelo assim. A bola começa a correr e os jogadores é que mostram que são os responsáveis e são capazes de resolver a partida”, avalia o técnico Marcelo Oliveira.

Por isso, ele minimiza a falta de tarimba do rival no Paranaense. “O Carrasco chegou e teve uma adaptação rápida. Tanto é que o Atlético cresceu de produção e está lutando pelo títul. Então há um equilíbrio absoluto entre as equipes e comandos, e aquele que aproveitar melhor, que tiver mais disposição e errar menos, sairá vencedor”, pondera o treinador alviverde.

Do outro lado, o atleticano mostra que tem experiência de sobra em clássicos e pode superar o que não sabe de Atletiba. “Tive a oportunidade de jogar o clássico River x Boca, de dirigir Nacional x Peñarol e as experiências são boas”, avisa Carrasco. Na visão dele, as cobranças são as mesmas em qualquer lugar e ele já sabe disso. “Sei que há muita expectativa e são partidas que a torcida e os dirigentes querem ganhar, não importa como. Nós queremos ganhar jogando bom futebol. Se esquecermos de jogar como deve, teremos poucas probabilidades”, completa o rubro-negro.

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