Atletiba da decisão vai terminar no TJD

O Atletiba da final do Campeonato Paranaense ainda não terminou. Após o quebra-quebra no vestiário visitante da Kyocera Arena, o Rubro-Negro deu o troco no Coritiba e está acionando o clube do Alto da Glória pelos prejuízos sofridos. O departamento jurídico do clube da Baixada quer uma indenização de R$ 2,8 mil reais e punição ao Alviverde pela atitude antiesportiva.

Ontem, Gil Santana, advogado do Furacão, entrou no Tribunal de Justiça Desportiva (TJD) com uma queixa contra o arquirrival. O clube sustenta que a delegação do Coritiba foi a responsável pela depredação do vestiário destinado a ele na partida final do Estadual, dia 17 deste mês. Santana pediu que o tribunal enquadre o Coxa no artigo 219 do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD).

Esse ítem da lei esportiva trata dos casos em que há danificação nas praças de desporto, sede ou dependências de entidade de prática desportiva. A pena é de suspensão de 30 a 120 dias e indenização pelos danos causados, a ser fixada pelo órgão judicante competente.

Segundo a denúncia do Atlético, foram quebrados os espelhos, tampos e cubas de pias, tampas de privada foram arrancadas, assim como torneiras e chuveiros. O prejuízo teria sido de R$ 2.795,00. De acordo com o presidente do TJD, Bôrtolo Escorssin, se o Coritiba for condenado terá que cumprir a pena no Campeonato Brasileiro. O julgamento do caso deverá ser realizado na próxima semana.

Por outro lado, o Coritiba também acusa o Atlético por maus tratos na final do Paranaense. O Alviverde denunciou o rival com base no artigo 211 do mesmo CBJD na semana passada. Segundo o advogado Fernando Barrinuevo, faltou luz, água quente e ventilação no vestiário da Arena, além dos jogadores e comissão técnica serem hostilizados e desrespeitados por funcionários do Rubro-Negro. A queixa do Coxa foi anexada com o relatório do árbitro.

A pena ao Atlético poderá ser uma multa entre R$ 5 mil e R$ 50 mil e a interdição do estádio até a satisfação das exigências que constem da decisão. O Furacão também terá que se defender do relatório do árbitro, Henrique França Triches, que dedurou o clube por um copo, um rojão e um sanduíche atirados ao campo de jogo.

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