Quem ainda sonha em ser chamado é o lateral-esquerdo Adriano, outro que surgiu nas categorias de base do Coxa. O jogador do Barcelona também não foi convocado por Scolari, mas a reserva de Marcelo pelo lado esquerdo também não tem um nome certo. Só que os concorrentes de Adriano, Maxwell, do Paris Saint-Germain, e Felipe Luís, do Atlético de Madri, estão em melhor fase e já vestiram a amarelinha nos últimos tempos.
No ataque, o paranaense natural de Jardim Alegre, Leandro Damião, do Santos, corre por fora. O jogador foi convocado por Felipão para a Copa das Confederações, mas se lesionou e foi cortado, dando lugar a Jô. O camisa 7 do Atlético-MG deu conta do recado, marcou gols decisivos e vem sendo chamado para ser o reserva de Fred. O que aumenta remotamente as chances de Damião é o fato de Jô ter sofrido uma lesão no joelho direito, no último domingo, que o deixará parado por 15 dias.
Até mesmo o goleiro Neto vem sendo apostado. Júlio César, como titular, e Jéfferson, como primeiro reserva, tem seus nomes certos. Resta saber quem será o terceiro. Victor, do Atlético-MG, e Diego Cavalieri, do Fluminense, foram chamados pelo treinador e brigam pela camisa 22, mas o ex-goleiro do Atlético, natural de Araxá-MG, que chegou a ser convocado por Mano Menezes e foi titular em alguns jogos nas Olimpíadas de 2012, se destacou na Fiorentina na Itália.
Semelhante a 2002
A situação dos paranaenses com chances de serem convocados é muito semelhante com o que aconteceu em 2002, quando o mesmo Luiz Felipe Scolari anunicou os 23 jogadores que iriam para a Ásia. Naquela lista, haviam três atletas daqui, mas nenhum garantido antes do anúncio.
O mais cotado até então era o latera-direito Belletti. No meio, o volante Kléberson, então no Atlético, foi o que mais chamou a atenção, por ser o primeiro atleta atuando no futebol paranaense a disputar um Mundial.
Por fim, o goleiro Rogério Ceni foi o terceiro do Estado a seguir para a Ásia. Na ocasião, assim como agora, os dois primeiros goleiros já tinham seu passaporte carimbado – Marcos como titular e Dida como reserva. Restava então definir quem ocuparia a terceira vaga, disputada entre o próprio Rogério e Júlio César, hoje homem de confiança e titular absoluto de Felipão, mas que na época havia conquistado a titularidade no Flamengo há pouco tempo.
Um quarto paranaense também foi pentacampeão. No último treino antes da estreia, diante da Turquia, o volante Émerson machucou o ombro direito e deu lugar ao meia Ricardinho.