O acidente de ônibus que envolveu a delegação da equipe feminina do Vôlei Futuro assustou as jogadoras. A forte chuva que caía em Osasco, onde a partida contra a equipe da casa, pela semifinal da Superliga, seria realizada, ocasionou o tombamento do veículo na noite da última terça-feira. A quantidade de água que entrou no carro fez com que a meio-de-rede Fabiana temesse se afogar.
“Foi uma sensação horrível, mas temos que agradecer por estarmos todas bem e com vida. Não percebi o acidente, só senti o ônibus tombando e estava do lado que o ônibus bateu. Nem sei o que aconteceu. Na hora só senti que fui coberta pela água e as meninas estavam todas em cima de mim e eu só pedia ‘Deus, não deixa eu morrer afogada'”, explicou Fabiana, em entrevista para o canal SporTV.
Apesar do grande susto, as jogadoras conseguiram se acalmar, se organizaram e deixaram o ônibus sem que ninguém se ferisse ainda mais. “Depois que caiu o ônibus, tentamos organizar a descida para ninguém se machucar mais, porque tivemos que sair pelo vidro. O pior foi o susto na hora, porque ninguém viu nada”, explicou Fernanda Gritz.
A única jogadora que está internada por causa do acidente é a líbero norte-americana Stacy Sykora. Com o impacto, ela sofreu um profundo corte na cabeça, entrou em estado de choque e chegou ao Hospital Sírio Libanês, em São Paulo, inconsciente.
O gerente do Vôlei Futuro, Basílio Torres, chegou a dizer que a jogadora havia sido internada apenas por precaução, mas o hospital ainda não divulgou nenhum boletim médico nesta quarta.
Por conta do acidente, a partida diante do Osasco, que abriria a série melhor de três da semifinal da Superliga Feminina, foi cancelada. A Confederação Brasileira de Vôlei deverá nesta quarta para definir uma nova data para a partida.
Fernanda Gritz – Foi só um susto. Quem está um pouco em observação é a stacey, mas ela está bem, também.
Fabiana – , porque eu estava coberta de água e só senti alguém me puxando.
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